NATIONAL GEOGRAPHIC - O QUE TERIA DESTRUIDO SODOMA E GOMORRA

No programa Enigmas da História, que exibiu uma série de documentários no canal National Geographic (Nat Geo) desde o início da tarde de 7 de setembro de 2012, no segundo documentário, que tratou da busca pelo sítio arqueológico de Sodoma e Gomorra (Sodom And Gomorrah), o arqueólogo mostrou um grande fragmento de cerâmica vitrificado achado em meio a camadas de cinzas e corpos nas escavações no local correspondente a descrição bíblica do sítio dessas cidades. Por ter deixado de procurar no sul do Mar Morto, como costumeiramente os arqueólogos procuravam, onde há muito sal e nada de fertilidade no solo, mas ter ido procurar na planície fértil do Rio Jordão, ao norte do mesmo mar, que se pode ver de sobre o monte Negeb (ou Nebo), conforme a Bíblia descreve que Abrão mostrou para se sobrinho Ló (ou Lot) e este escolheu essa planície, por ser fértil e ter cidades próximas, para se estabelecer com sua família (Gênesis 13:10-11) –, por ter seguido a descrição da Bíblia, esse arqueólogo encontrou o que não tem como ser refutado como o que a história bíblica descreve como o grande cataclismo resultante dos juízos de Deus sobre duas cidades principais e suas cidades satélites, num total de cinco cidades de extrema maldade e violência por volta de dois mil anos antes de Cristo. (Gênesis 19). Porém, nesse documentário, além da espessa camada de cinzas entremeada de fragmentos e esqueletos humanos, descritos também pelo Doutor Rodrigo Silva em seu livro Escavando a Verdade – Casa Publicadora Brasileira, 2007 (e nesse livro ele observou os vestígios de fogo extremamente quente sobre os cemitérios do sítio, descartando a possibilidade de esses sítios terem sido queimados por seres humanos em guerra, não só porque os povos antigos não desrespeitavam os cemitérios inimigos por crer na divindade dos mortos, mas também pelo calor fora do comum do fogo em questão) –, além disso, o documentário da National Geographic acrescenta o elemento fragmento de cerâmica vitrificada encontrado entre as cinzas, esqueletos e demais fragmentos, reforçando ainda mais, agora com prova material analisada em laboratório, o aspecto acima do natural do cataclismo sobre essas cidades, pois, conforme o documentário, um calor capaz de vitrificar cerâmica somente seria produzido por seres humanos em torno de quinhentos anos antes de Cristo, ou seja, mil e quinhentos anos depois do evento da destruição de Sodoma e Gomorra.

Com tais dados avançou-se muito sobre a incredulidade contra a Bíblia. Em tempos não muito remotos (ainda no século XIX), facilmente se contestava a veracidade da Palavra de Deus com argumentos que lançavam descrédito sobre suas histórias ao tratar que personagens como Nabucodonosor, Sargão II, Belsazar, etc., e cidades como Babilônia, Sodoma e Gomorra jamais teriam existido, pois somente a Bíblia (e nenhuma outra fonte) os documentava. Entretanto, ainda no século XIX a arqueologia começou desfazer esses argumentos, trazendo à luz (e intensificando-se desde lá e ao longo dos séculos XX e XXI a atividade arqueológica), documentos e provas materiais que comprovam esses fatos. Todavia, comprovar como esses fatos tais fatos, embora reforcem a fé dos crentes na veracidade da Bíblica e, por consequência, em Deus, em nada contribui para comprovar de forma empírica para os descrentes o caráter sobrenatural do cataclismo que dizimou essas cidades. Porém, um fragmento de cerâmica vitrificada e vestígios de um calor muito maior do que o ser humano poderia produzir são provas incontestes desse caráter sobrenatural, pois, conforme descreve o documentário da National Geographic, após terem analisado o fragmento de cerâmica em laboratório, os especialistas concluíram que somente o calor produzido por uma bomba atômica seria capaz de produzir tal efeito sobre tal objeto.

Logo, dado aos fatos e circunstâncias (um calor como tal produzido num tempo onde produzi-lo era impossível a ser humano), tal calor é sobrenatural, sendo por isto uma evidência contundente do poder divino aplicado a esse evento. Além do mais, essa comprovação cumpre a profecia bíblica para o nosso tempo sobre a atividade dos incrédulos em desmentir a Bíblia e desautorizar os crentes, o que está registrado em Apocalipse, conforme segue: “A serpente, então vomitou água como um rio (descrença) atrás da Mulher (a Igreja da Bíblia), a fim de submergi-la. A terra, porém, veio em socorro da Mulher: a terra abriu sua boca (a arqueologia) e engoliu o rio que o dragão vomitara”. Apocalipse 12:15-16. Os conteúdos dos parênteses são acréscimos nossos.

Portanto, já não temos apenas mais algumas comprovações da veracidade histórica da Bíblica, mas uma contundente prova do caráter muito acima do natural no evento cataclísmico de Sodoma e Gomorra e do controle de Deus sobre nosso planeta e o Universo. Assim, além de terem deixado se ser meras “lendas bíblicas”, como os incrédulos gostam de dizer dos fatos narrados na Bíblia, para eles essas duas cidades passaram a ser uma terrível e inconveniente lembrança de que no céu há um Deus que tudo e vê e, a despeito de todo convencimento e poderio humano, não será impedido de executar Seu juízo quando a soberba humana tiver ultrapassado os limites de Sua complacência.

Wilson do Amaral