CIÊNCIA MAIS PERTO DE DEUS
CIÊNCIA MAIS PERTO DE DEUS
“Fale menos a respeito de si mesmo”. O egocêntrico em tudo põe o seu “eu”. Não diz: “eles precisam disto”, mas “eu preciso disto”, mas “eu gosto”. Assim por diante: “eu sou, eu quero, eu gosto, eu faço...”, nunca inclui os outros e suas necessidades. Não se comporte assim, vendo-se isoladamente. Os outros também existem. Eles fazem parte da sua vida. Sem eles, é impossível a você alcançar a verdadeira paz. (Lourival Lopes).
Causou um frenesi muito grande, o anúncio da descoberta por pesquisadores europeus, da partícula que pode explicar como é formado tudo o que se espalha pelo universo. Você acredita que a ciência, ou os cientistas tenham alcançado tal proeza? O homem com ajuda da ciência não foi capaz de descobrir remédios, vacinas, e meios para curar doenças como a AIDS (SIDA), e outras consideradas incuráveis, pode se dar ao luxo em dizer que descobriram a maneira de como tudo se forma na natureza? Uma coisa muita séria para ser anunciada com tanta rapidez. Essa notícia sobre a possível descoberta do bóson de Higgs, anunciada com tanto alarde, ainda precisa de confirmação. Quem fará essa confirmação? Custa acreditar que a ciência está mais perto de Deus, se o homem não absorveu o que é o amor. Físicos do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CEN) anunciaram a descoberta de uma nova partícula, que pode se tratar da de Higgs.
Entendam o fato: “O bóson de Higgs-O escocês Peter Higgs previu em um artigo publicado em 1964 no periódico científico Physical Review Letters que é uma partícula o que dá massa à matéria”. Chamada de bóson de Higgs, em homenagem ao britânico, ela é mais conhecida como "partícula-Deus" ou "partícula de Deus" (esse segundo mais no Brasil) e seria a última peça no quebra-cabeça do Modelo Padrão, a teoria que descreve as partículas elementares. Descoberta essa partícula então o homem seria capaz de descobrir Deus e os poderes a Ele inerentes. O mais hilariante dessa notícia é que cientistas americanos brincam com bóson. Na verdade do elétron ao bóson de Higgs existem muitas dúvidas a serem dissipadas. O acelerador de hádrons construído para esse feito custou muito caro e na primeira experiência houve falhas. Cientistas americanos afirmam que precisam do anti-Higgs, uma partícula que manda a massa embora. Eles usam essa expressão em termos de brincadeira, ou mesmo gozação. Falam que o anúncio coincide com a Independência dos Estados Unidos da América do Norte (EUA). Vários cientistas ainda brincam com a notícia da descoberta e que já é do conhecimento do público de todo o mundo. Já estão criando piadas, chacotas com a partícula epigrafada. “A palavra “mass” em inglês pode significar “missa” quanto “massa”“. Veja uma das piadas atribuídas à descoberta: “O comediante britânico Rory Bremner” mirou no ex-CEO do banco Barclays Bob Diamond: "Cientistas descobriram a célebre Partícula Bob, fenômeno que fabrica dinheiro mais rapidamente do que a velocidade da luz." O tema da longa busca pela partícula também foi parar em canecas, cartões e roupas: “Finalmente descobri o bóson de Higgs”.
Estava atrás do sofá o tempo todo, diz uma camiseta. Outros items, no entanto, poderão ficar defasados: "I'm looking at your Big Bosoms; I mean I'm looking for the Higgs Boson. Have you seen it?!”(Estou olhando para os seus grandes seios, quer dizer, estou procurando o bóson de Higgs), diz outra camisa”. Serpa que um assunto tão sério seria motivo de tantas gozações por outros cientistas? A decisão cabe a eles. Os cientistas Christopher Liewelyn-Smith, Lyn Evans, Herwing Schopper, Luciano Malani e Robert Aymard celebram o anúncio da descoberta. O bóson de Higgs foi anunciado há 50 anos e sua existência nunca foi comprovada. A probabilidade de os cientistas estarem errados é de 1 em 1,7 milhão. Mesmo assim, dizem que é preciso mais estudos pata ter 100% de certeza sobre a existência da chamada “partícula de Deus”.
Quando esse dia chegar, todo um novo campo de estudos sobre a física será aberto e muitas perguntas sobre o funcionamento do universo encontrarão uma resposta. Sérgio Novaes, professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e coordenador do Sprace, sigla inglesa para o Centro de Pesquisa e Análise de São Paulo, grupo que participa de pesquisas do CERN. “É a descoberta mais importante da física dos últimos 30 anos”. Segundo nos informa Juliana Tiraboschi jornalista da revista “Isto É”, a ideia que sustenta a existência dessa misteriosa partícula foi formulada por diversos físicos na década de 1960. Entre eles, o britânico Peter Higgs, que batiza p bóson. Ela foi criada para preencher uma lacuna no Modelo Padrão, a teoria que descreve as partículas elementares que formam toda a matéria que existe no mundo que conhecemos como as forças agem sobre elas e como elas interagem entre si.
Segundo o Modelo Padrão, os bósons são as partículas que interagem com outras e criam as forças fundamentais - forte e fraca, que atuam no núcleo atômico e eletromagnético (há ainda a gravidade, para a qual alguns teóricos defendem existir o gráviton, ainda não comprovado). Higgs afirmou que a massa não seria das próprias partículas, mas resultado da ação de um bóson que reage mais com umas do que com outras. O problema sobre o Modelo Padrão só funcionaria se as partículas fundamentais não tivessem massa, mas basta subir numa balança para sentir que a realidade não é assim.
Daí surgiu à ideia formulada por Higgs, de que a interação das partículas com um determinado campo causaria um “freamento” delas, criaria uma resistência à mudança da sua velocidade. A massa seria decorrência disso. Um exemplo típico da experiência seria como você atirasse uma bala em uma piscina de água. A bala interage com as moléculas da água e é freada. Essa água seria equivalente ao campo de Higgs. E as moléculas de H205, que formam o líquido, seriam o equivalente ao bóson de Higgs, explicação dada por Alexandre Suaide, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo que também desenvolve pesquisas no CERN. Os físicos explicam que as partículas colidem com o bóson de Higgs ficando mais lentas, o que lhes dá massa - e isso as difere das partículas de pura energia, como o fóton.
Algumas colidem mais, outras menos, e isso explica a diferença na massa. Tendo como primeiro objetivo achar o bóson de Higgs, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) construiu o LHC, um dos experimentos científicos mais caros da história. Fonte: AFP. A maior máquina já construída pelo ser humano, o grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) é um gigantesco anel subterrâneo na fronteira entre França e Suíça. A matéria tem a estrutura de objeto, molécula, átomo, núcleo e próton. Existem explicações científicas para o estudo envolvendo uma série de pormenores quanto ao experimento e uma sequência de como usaram o Hádrons. O acelerador dispara os prótons a 99,9% da velocidade da luz em sentidos opostas. Quando ocorre a colisão entre os prótons, a energia contida neles é dissipada, dando origem a outras partículas. O bóson de Higgs seria uma dessas partículas, mas desaparece tão rapidamente que dificulta a sua deteccção.
Vamos deixar essa discussão com os físicos, pois além de complicada eles não têm 100% de certeza e serão necessários mais estudos para se chegar a uma conclusão plausível sobre essa partícula que já é conhecida no mundo inteira por sua badalação pelos cientistas envolvidos no estudo. Inaugurado em 2008, essa supermáquina consumiu 20 anos de trabalho e cerca de US$ 10 bilhões e pode produzir colisões entre partículas chamadas prótons a uma velocidade quase igual a da luz. Essa descoberta é importante porque abre caminho para um entendimento mais profundo sobre nossa própria existência. Será? Nós acreditamos que os cientistas que trabalharam nesse experimento possam descobrir alguma coisa importante para seus estudos, mas chegar perto de Deus será humanamente impossível. Pense Nisso1
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.