O DIÁRIO DE ANNE FRANK ONTEM E O BLOG HOJE: AGREGANDO MÍDIAS NUMA EXPERIÊNCIA DE LEITURA E ESCRITA COM IDOSOS EM FASE DE LETRAMENTO
O DIÁRIO DE ANNE FRANK ONTEM E O BLOG HOJE: AGREGANDO MÍDIAS NUMA EXPERIÊNCIA DE LEITURA E ESCRITA COM IDOSOS EM FASE DE LETRAMENTO
Francilangela Lopes Pinheiro Clarindo
RESUMO
Realizar um trabalho com alunos em fase de letramento é muito gratificante e quando se trata de um grupo da terceira idade mais ainda. Isto porque todos reconhecem a importância que tem a educação como algo vital. Aprender a ler e escrever em uma idade avançada traz uma satisfação muito grande que emociona tanto professores quanto alunos. E há hoje uma tendência de que esta aprendizagem não seja mera decodificação, mas sim que tenha um sentido. É o chamado Letramento que veio sanar os problemas de uma aprendizagem grosseira e quebrada. Há de se ter um universo quando se faz uma leitura, um conjunto de relações que vão transpor o texto para uma aprendizagem significativa e formação de um leitor eficiente. O Diário de Anne Frank é um livro que se aproxima muito deste universo por ser um texto que conta uma história de vida. Os alunos se identificam com a autora e passam a fazer sua própria linha de pontos convergentes e divergentes. Aliado a isto, juntar as mídias impressa, blog, vídeo e fotografia, acentuando as matizes deste processo dando um toque especial à atividade. Considerando importância deste processo o presente tem como objetivo analisar a vivência de leitura e escrita dos alunos. Os resultados permitiram verificar que o diário é uma atividade que estimula a leitura e escrita dos alunos idosos.
Palavras chave: Letramento, Mídias, Blog, Leitura, Escrita.
ABSTRACT
Carry out a work with students in literacy process is very rewarding, especially when it comes to a group of elderly. This is because everyone admits the importance of education because it has been missing in the life they lived. Learning to read and to write at an old age brings a great joy which thrills both teacher and student. And today there is a tendency that this learning is not merely decoding but it has a meaning. It's called Literacy which came to remedy the problems that came from a rough and broken learning. There must be a universe when you read, a whole of relationships which will transpose the text to a meaningful learning and to a formation of an efficient reader. The Diary of a Young Girl is a book which is very close to this universe for telling a life story. The students identify with the author and they start to make their own line of commonalities and differences. The medias book, blog and photography give a special touch to the activity.
Keywords: Literacy, Media, Blog, Reading, Writing.
SUMÁRIO
RESUMO...................................................................................................................5
ABSTRACT................................................................................................................6
SUMÁRIO..................................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................8
2. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA.......................................................................9
2.1 PLANEJAMENTO...............................................................................................10
2.2. OFICINAS..........................................................................................................11
2.3 ANÁLISE............................................................................................................13
3. AVALIAÇÃO.........................................................................................................14
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................17
O DIÁRIO DE ANNE FRANK ONTEM E O BLOG HOJE: AGREGANDO MÍDIAS NUMA EXPERIÊNCIA DE LEITURA E ESCRITA COM IDOSOS EM FASE DE
LETRAMENTO
Francilangela Lopes Pinheiro Clarindo
“Conectar computadores é um trabalho. Conectar pessoas é uma arte.”
Eckart Wintzen
1. INTRODUÇÃO
Uma reflexão pedagógica que leve em consideração a Educação de Jovens e Adultos tem especial relevância por ter que absorver as dimensões social, ética e política que está inserida tal modalidade.
É de se esperar que se almeje para estes alunos uma educação com diálogo e participação, considerando que os alunos são sujeitos portadores de saberes que devem ser reconhecidos e aproveitados.
Educadores que se identificam com este tipo de ensino procuram reformular cotidianamente suas práticas pedagógicas, atualizando-as frente às novas exigências culturais e contribuições das teorias educacionais.
Neste contexto encontramos uma modalidade da Educação de Jovens e Adultos, o PAPI, que é um programa voltado para o letramento do idoso.
Agregar as mídias ao letramento dos idosos a partir do Diário de Anne Frank foi o princípio que nos levou à realização desta pesquisa.
As mídias são extremamente envolventes. O público jovem já a inseriu em sua vida diária. O adulto tem se envolvido com ela. E o idoso é o que se distancia mais, contudo, quando a oportunidade lhe é oferecida, percebemos o quanto ele é atraído pelas ferramentas vez que as considera como uma novidade que quer que permaneça em sua vida.
Sendo assim, aprender a ler e escrever num ambiente virtual com a interação de professores e alunos é uma realidade possível e extremamente prazerosa para os envolvidos.
O Diário de Anne Frank em conjunto com as mídias impressa, blog, vídeo e fotografia poderá contribuir para o letramento como uma atividade significativa de uso da leitura e escrita?
Considerando a questão delineou-se o objetivo geral: Analisar a leitura e escrita dos alunos e seu relacionamento com a mídia impressa diário usado no tempo de Anne Frank e o diário virtual blog hoje utilizado na escola.
2. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
No intuito de oferecer ao aluno idoso condições para que ele adquira uma convivência com a prática da comunicação lingüística, tornando-se um leitor crítico e um usuário eficiente da língua materna, propomos ao aluno conhecer “O Diário de Anne Frank” e, a partir dele, compor seu próprio diário, convergindo com outra mídias.
A tradição escolar impõe ao livro o caminho através do qual professores e alunos ensinam e aprendem conteúdos e desenvolvem atividades.
A presente proposta pretende ampliar esta relação. Além do livro, outros recursos podem e devem ser utilizados.
Dentro deste conceito o trabalho com mídias na educação tem sido uma ótima oportunidade para que os alunos vejam os conteúdos de forma atrativa e bem diferente da tradicional.
Utilizando os diversos recursos que as mídias oferecem, os professores podem apresentar um conjunto significativo de textos e de atividades que possibilitem aos alunos traçar o próprio caminho.
Ao ler uma poesia, uma história, uma frase, uma imagem (foto, desenho ou pintura), postar, comentar, pesquisar, enviar e-mail, visitar um site, os educando podem elaborar de forma mais clara as emoções e as idéias.
Sob o ponto de vista do professor, a utilização de mídias na educação possibilita um planejamento com uma grande variedade de textos, conteúdos e atividades.
A proposta foi dividida em três partes:
1. Planejamento
2. Oficinas
3. Análise
2.1. PLANEJAMENTO
O texto concretiza as inúmeras regras do código lingüístico. Nele estão presentes as várias possibilidades oferecidas ao falante para manusear a língua. Assim, privilegiamos o texto como instrumento básico e dele extraíram os elementos que permitem ao aluno compreender, interpretar e produzir um texto.
Ao selecionarmos os textos do diário de Anne Frank para introduzirmos o conjunto de atividades desta proposta, duas foram as nossas preocupações fundamentais:
1. Convite à leitura. O texto pretende incentivar a imaginação, e despertando emoção.
2. Reflexão sobre a vida. Ao oferecermos um texto que enfoca aspectos diversos da vida humana, conduzimos o aluno a ler a própria vida sob o ponto de vista psicológico (emocional), social e existencial, desenvolvendo nele uma consciência crítica da realidade.
As diferentes atividades propostas a partir da leitura dos fragmentos do diário de Anne Frank transformam a leitura em algo palpável, vivo, objeto do aluno.
Comunicamos à direção da escola nossa intenção. Recebemos autorização para desenvolvê-la. Conversamos com a professora regente e o professor do laboratório de informática, combinamos as datas para as oficinas e conseguimos um monitor para assessora nas atividades.
2.2. OFICINAS
Na visão tradicional do ensino, avaliava-se predominantemente a capacidade dos alunos de reproduzir conhecimento.
Atualmente, busca-se um ensino que avalie a capacidade dos alunos de operar o conhecimento adquirido.
É nessa perspectiva que procuramos elaborar as oficinas: conduzindo o aluno a operar criativamente com as mídias para compreender os significados que produzem e colocá-lo em ação para produzir significados capazes de atingir, mediante o uso da linguagem, certos resultados previamente planejados.
Assim o aprendizado deixa de ser encarado como finalidade e passa a ser visto como instrumento utilizável para melhorar o desempenho dos usuários da língua.
Foram dois dias de intensa atividade no laboratório de informática. Trabalhamos 5 horas diárias, de 16 h às 21h, totalizando 10 h/a.
Pouco tempo para muito que fazer, só foi possível porque contamos com a colaboração da professora regente, do professor do laboratório de informática e do monitor. Eram assim quatro pessoas no suporte aos oito alunos.
No dia 04 de Novembro de 2010, primeiro dia da oficina, partimos da mídia impressa. Separamos fragmentos do diário de Anne Frank e lemos. A cada leitura conversávamos com os alunos para verificar como estavam concebendo a leitura. Eles faziam boas análises, com exemplos e diferenças do que acontecia no tempo de Anne e hoje, da guerra, do sofrimento e da vida deles.
Nas reflexões que fazíamos, queríamos que os alunos percebessem o quanto foi importante o uso do diário para as futuras gerações. E também o quanto este tipo de texto evoluiu chegando até o blog. Conseguimos que os alunos fizessem eles próprios estas considerações. Foi muito interessante.
Para ilustrar ainda mais a história do diário de Anne Frank assistimos um vídeo.
A turma ficou muito concentrada, atenta ao que via. Queriam muito saber mais sobre aquela garota de 13 anos que ficou escondida escrevendo seu diário.
Já com a história de Anne Frank na cabeça, os alunos foram buscar mais informações na internet. Realizaram pesquisas sobre o tema, já iniciando o uso do computador na oficina.
Terminada a pesquisa, fomos registrar o momento com fotos e fazer um lanche conversando sobre Anne Frank e todo o sentimento que seu texto provocava. Dava para perceber, e até um aluno colocou em voz alta, o quanto eles estavam agradecidos por não terem sofrido o tanto que Anne sofreu, mas que a vida dela tinha algo em comum com a deles, num e outro sentido.
No dia 05 de Novembro de 2010, iniciamos a oficina com a criação de e-mails da turma.
Enquanto explicávamos o processo, a professora regente, o professor do laboratório de informática e o monitor auxiliavam individualmente aos alunos. Os quatro ficavam em constante auxílio aos alunos que não tinham muita habilidade com as ferramentas necessárias para realizarem as atividades. Foi sempre assim, se o aluno precisasse um de nós ia ao seu encontro. E-mails criados, partimos para o blog, que já estava no ar, pois havíamos criado antes.
Os alunos foram então criar suas contas e postar suas pesquisas e fotos.
Assim começou a ser delineado o blog http://odiariodeannefranknaeja.blogspot.com
Foi neste clima que a turma recebeu um convite desafiador: a exemplo de Anne Frank, criarem os seus diários. Foi uma surpresa.
Houve alguns que ficaram um bom tempo olhando para a tela e dizendo: Eu não sei o que escrever. Mas deu certo! Eles postaram. Algumas poucas palavras, outros mais.
Em seguida os convidamos para lerem as postagens dos colegas e comentares.
Novamente batemos fotos do momento, fizemos uma reflexão sobre a atividade, lanchamos e nos despedimos. Paralelamente e individualmente fomos realizando as entrevistas, cujos frutos comporão a terceira parte deste trabalho: a análise.
2.3. ANÁLISE
A análise foi feita a partir das respostas dos alunos à entrevista, do relatório da professora regente, do professor do laboratório, do monitor e de nossas observações.
Salientamos que o trabalhar com a turma do PAPI é muito bom porque são alunos interessados, ansiosos por conhecimento, amáveis, cordiais, e, principalmente, sabem reconhecer o valor que tem o estudo, a pesquisa, o saber.
Acredito ser o sonho de todo professor: ensinar a quem quer aprender.
E, nesta turma, este sonho se realiza. Eles querem muito aprender. E assim você tem a chance de realmente ensinar, de realmente ajudar alguém a crescer intelectualmente, de realmente fazer com que alguém mude sua vida. É muito gratificante.
Os resultados das análises que os envolvidos fizeram foram colhidos a partir da entrevista realizada individualmente. Vejamos então a de cada um:
Professora regente: “Achei interessante porque o trabalho com alunos em fase de leitura tem leitura, mas não tem entendimento. Todo trabalho que tem na escola eles se sentem valorizados. Você trouxe um trabalho de língua portuguesa que envolve história. Tudo de novo, só vem a somar aqui no projeto. Achei organizado. Muito comprometida, você! Para trabalhar com idoso, foi ótimo! Adorei! Trabalhar com idoso tem que ser diferente. Foi uma aula extraclasse dentro da classe. Eu não tinha pensado nisso: escrever um diário. Deu idéias para outras aulas. Foi ótimo.”
A aluna MFN comentou: “Eu achei ótimo. Pena que meu e-mail deu trabalho, mas deu certo! Eu pesquisei na internet. Fiz uma mensagem sobre o idoso para o PAPI. O curso é ótimo. Sou muito grata por ele. Tenho aprendido muita coisa. Sinto-me útil e acho que tem muita coisa a ser feita. Pena que está no fim.
RLB disse: “Ótimo. Muito boas. Agradeço a escola e a todos os professores. São muito dedicados. Aqui todo mundo considera todo mundo como gente. Foi aqui que eu achei as coisas boas da vida. Só tenho a agradecer a direção da escola e ao governo que criou isto aqui. Eu gostaria que todo estado e Brasil criassem várias escolas dessas. Só assim os idosos se sentem felizes, se sentem gente. Antigamente os idosos não eram considerados gente.”
RRM avaliou: “Foi legal. Gostei! Eu já tinha ouvido falar na Segunda Guerra Mundial, mas a gente esquece. Quando era criança. A história dela é muito triste. Não tinha usado as ferramentas. Somente nas aulas. Não temos tempo para estas coisas. Pretendo usar. Aprendi e quero usar para pesquisa e outras coisas.
MJ respondeu: “Achei muito importante. Não conhecia a Anne Frank e nem seus vizinhos ou familiares. Eu achei que ela era uma menina muito sofrida, morreu muito cedo. Eu gostei muito de ter aprendido com este curso.
RF afirmou: “Eu achei ótimo, aproveitei. Eu gostei de tudo. Gostei de fazer meu e-mail e da Anne Frank. Naquela época ela teve dificuldades.
J falou: “Gostei das explicações. Eu gosto de aprender. Eu nunca tinha ouvido falar dessa menina, que sofreu tanto.”
O monitor comentou: “A turma demonstrou interesse e se sentiu comovida com a história de Anne Frank.
Observaram o texto em forma de diário e compararam com o Blog, diário virtual. Fizeram a comparação com observações muito interessantes. As principais diferenças citadas foram que o blog agora é público e não é utilizado apenas pelos garotos, como muitos disseram. Foi dado um tempo para reflexão e para inspiração para o post.
3. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA
A oficina aconteceu na turma do PAPI a partir da leitura do livro “O Diário de Anne Frank, fazendo uso das mídias para confecção de um blog onde ficarão registradas as contribuições dos alunos.
A turma demonstrou interesse e se sentiu comovida com a história de Anne Frank. Os alunos observaram o texto em forma de diário e compararam com o blog, o diário virtual.
Em círculo, conversamos sobre esta comparação e eles fizeram observações muito interessantes.
As diferenças citadas foram que o blog agora é público e não é utilizado apenas pelas garotas, como muitos disseram que acontecia antes.
Foi dado um tempo para reflexão e para inspiração para o post.
No blog eles se sentiram super entusiasmados. Postaram fotos e fizeram seus diários pessoais, como a Anne Frank. Foi muito legal!
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A oficina pretende trabalhar na turma do PAPI a partir da leitura do livro “O Diário de Anne Frank, fazendo uso das mídias para confecção de um blog onde ficarão registradas as contribuições dos alunos.
Fizemos uma oficina onde os alunos criaram seus e-mails, suas contas no Google e postaram no blog http://odiariodeannefranknaeja.blogspot.com
Os alunos perceberam logo que o blog é uma evolução do diário, com algumas diferenças. Este último era secreto e individual. O primeiro é público e pessoas podem ser convidadas a postar nele.
As análises que os alunos fizeram versaram sobre o sentimento de estarem estudando, do sofrimento de Anne Frank, a guerra, das fotos, do blog e do diário.
O monitor analisou a postura dos alunos. A professora regente sobre como novas idéias surgiram a partir da oficina. O professor de informática sobre a importância de se viver momentos como aquele no laboratório.
As falas reproduzem o sentimento de que educação tem que fazer sentido, tem que integrar mídias e tem que produzir conhecimento.
5. BIBLIOGRAFIA
ARIÈS, P. Por uma história da vida privada. In ARIÈS, P. e CHARTIER, R.,
História da Vida Privada, vol. 3, p. 7-19. São Paulo: Ed. Schwarcz, 1997.
BRUNER, J. e WEISSER, S. A invenção do ser: a autobiografia e suas formas.
In OLSON, D. R. e TORRANCE, N. Cultura Escrita e Oralidade, p. 141-161. São
Paulo: Ed. Ática, 1995.
CANDIDO, A. (a), A personagem do romance. In A personagem de ficção, São
Paulo: Editora Perspectiva, 1976, p. 67---.
CANDIDO, A. (b), Ficção e Confissão. São Paulo: Editora 34, 1999
CARVALHO, R. M. Diários íntimos na era digital: diários públicos, mundos
privados. Disponível em http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/txt_ros1.htm,
Acesso em 26 ago. 2002.
CHIGRES, C. F., A cura pela palavra: os Ensaios de Montaigne e as
Lembranças de Tocquivelle, Dissertação de Mestrado. Departamento de Letras.
PUC-Rio, 1995.
CORBIN, A. Bastidores. In Perrot, M., História da vida privada, vol. 4, São Paulo:
Ed. Schwarcz, 1991, p.413-417.
FELDMAN, C. F., Metalinguagem Oral. In OLSON, D. R. e TORRANCE, N.
Cultura Escrita e Oralidade. São Paulo: Ed. Ática, 1995. p. 55-74.
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Ed.
Nova Fronteira, 1986.
FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico, quatro séculos de subjetivação.
São Paulo: Ed. Escuta, 1996.
FISHER, R. M. B. Mídia e produção do sujeito: o privado em praça pública. In
Formas de ser e habitar a contemporaneidade, UFRS, RS: Editora da
Universidade, 2000, p. 109-120.
FOISIL, M. 1997, A escritura do foro privado. In História da vida privada, vol. 3, p.
331-369. São Paulo: Ed. Schwarcz, 1997.
FOUCAULT, M. A escrita de si. In FOUCAULT, M. O que é um autor?
Lisboa: Vega, 1992, pp.129-60.
FRANK, A. O diário de Anne Frank. Edição integral. Rio de Janeiro: Ed. Record,
2000
GIDDENS, A. A transformação da intimidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1992.
GIDDENS, A. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2002.
GOFFMAN, E, A representação do eu na vida cotidiana, Petrópolis: Ed. Vozes,
2001.
GOULEMOT, J. M., 1997, As práticas literárias ou a publicidade do privado. In
História da vida privada, vol. 3, são Paulo: Ed. Schwarcz, 1997. p. 371-405.
GUIMARÃES, A. S., Passeio Literário pelo território das escrituras de mim. As
Cartas de Clarice Lispector e Lúcio Cardoso. Dissertação de Mestrado. Depto. de
Letras, PUC-Rio, 1998.
KUNDERA, Milan. A Identidade, São Paulo: Ed. Schwarcz, 1998.
LÉVY, P. O que é o virtual. São Paulo: Editora 34
MARTIN-FUGIER, A. Os ritos da vida privada burguesa. In Perrot, M. História da
Vida privada, vol. 4, p. 193-261. São Paulo: Ed. Schwarcz, 1991.
PINTO, M. J. Blogs! Seja um editor na era digital. São Paulo: Ed. Érica, 2002.
SANTIAGO, S., Em Liberdade, 1981.
ZAREMBA, R. Escrevendo (ou seria ‘teclando’?!) o homem do século XXI.
Dissertação de Mestrado. Curso de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, PUC,
RJ, 2001.
Publicações eletrônicas
Folha Online. Weblogs reinventam o uso da rede. VERSIGNASSI, A, disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u3961. shl, acesso em 03 de Dezembro de 2010.
Blogs visitados
Blog do Luciano Szafir. Disponível em http://noticias.r7.com/blogs/luciano-szafir/2010/04/28/a-historia-de-anne-frank/, acesso em 03 de Dezembro de 2010.