Ter um mundo em casa

Na década de 1960, durante a Guerra Fria, uma rede de computadores integrados foi desenvolvida através de um projeto norte-americano com apenas fins estratégicos e militares. A internet, a partir daí, iniciou sua vida como um artefato facilitador e atraiu cada vez mais pessoas. Ao interligar o planeta virtualmente, o ciberespaço se massificou e, desse modo, concorreu para o aumento das necessidades de seu uso e de suas funcionalidades.

A rede virtual revelou-se como um meio de comunicação globalizado. Por seu caráter liberal, a internet se espalhou pelo mundo, atingindo diversas camadas sociais. Isso ocorreu devido, entre outros, à instalação de Lan Hauses e à produção de máquinas como celulares, laptops, computadores, tablets que oferecem conexão virtual a preços acessíveis. Dessa maneira, com a inserção de um número maior de usuários, a internet tornou-se um veículo popularizado que atravessa continentes.

Por meio dessa massificação, a demanda de conteúdo para o espaço virtual multiplicou-se. Redes sociais, salas de bate-papo, sites de notícia e de serviços como bancos e compras, além de páginas dos governos municipais, estaduais e federais são exemplos das diversas funcionalidades que o computador oferece ao alcance de um clique. Mesmo sabendo-se que os próprios internautas são as pessoas que proveem as informações distribuídas na internet, há sempre a necessidade da criação de mais programas para que seus usuários os consumam.

Portanto, à medida que a internet vai atraindo adeptos que trocam, recebem e enviam conteúdo, ela cria um estoque de informações e uma multidão de pessoas. Assim, gera-se um círculo vicioso que cumpre um objetivo ainda maior: a veiculação de cultura através da interligação da sociedade.

Letícia Deves