As Gotas Quânticas do Tempo 5
Os Mistérios da Relatividade
Objetos que Diminuem de Comprimento
Segundo a teoria da relatividade um objeto que se desloca na direção do seu movimento diminui de comprimento à medida que a velocidade aumenta até chegar a se anular quando atinge a velocidade da luz no vácuo.
A Massa de um Objeto Aumenta com a Velocidade
A massa de um objeto em movimento aumenta à medida que ganha velocidade até ser infinita com a velocidade da luz. A primeira verificação experimental desse efeito se deu no acelerador linear de Stanford (mais de três quilômetros de comprimento), na Califórnia, no qual foram acelerados elétrons, os quais, já próximos à velocidade da luz tiveram sua massa aumentada de 40.000. Guardando as devidas proporções, uma bola de futebol que pesa cerca de 450 gramas se for acelerada até a velocidade próxima a da luz pode pesar ainda mais que o Sol!
O Ritmo do Tempo de um Corpo Diminui quando a Velocidade Aumenta
Este efeito da relatividade se verifica também com o aumento da velocidade até que a passagem do tempo se detém completamente quando o corpo atinge a velocidade da luz. Esse fenômeno insólito deu origem ao paradoxo dos gêmeos: se um dos irmãos de uma dupla de gêmeos fizesse uma viagem numa espaçonave com uma velocidade próxima à da luz, ao regressar a Terra, seria mais jovem que seu irmão que ficara aqui durante o mesmo tempo. Isto não é ficção. É um efeito da relatividade que já foi verificado experimentalmente. Um relógio atômico de alta precisão colocado em órbita da Terra mostra sensíveis diferenças de tempo em relação a um relógio estacionário sincronizado com o mesmo no solo. O filme de ficção científica O Planeta dos Macacos deixará de ser ficção se no futuro o homem viajar com velocidades próximas a da luz. É oportuno lembrar que a teoria da relatividade proíbe que um corpo tenha a mesma velocidade da luz; mas a equação relativista da massa mostra que se pode ultrapassar a velocidade da luz, o que daria origem aos tákeons, partículas até hoje não observadas na Natureza. Isso permitiria a viagem ao passado, dando origem ao paradoxo do avô: uma pessoa poderia viajar ao passado e matar o seu avô; mas se isso acontecesse ela não teria nascido. Igualmente a viagem ao futuro seria possível através de furos chamados buracos de minhoca que permitiria a viagem entre universos paralelos, caso estes existissem. As máquinas do tempo são factíveis em situações heterodoxas. Outro exemplo de relatividade do tempo é a comunicação interplanetária. Quando o homem pousar no planeta Marte os controladores dos centros espaciais aqui na Terra só vão receber a confirmação do pouso só 20 minutos depois; um ´alô´ recebido do astronauta no solo marciano já é um evento passado, mas para nós é presente. Quando olhamos para o céu estamos olhando para o passado. Uma estrela qualquer pode já não existir; o que vemos são fótons que saíram dela há anos, milhares de anos, milhões de anos, ou até bilhões de anos se for uma galáxia, um quasar, ou uma estrela de nêutrons; os buracos negros só por evidências indiretas. O telescópio espacial Hubble já fotografou galáxias que estão no início do tempo, segundo o modelo Big Bang.