O Gato De Schrödinger
Vamos prestar atenção um pouco no mundo a nossa volta e olhemos para aquilo ao qual chamamos de realidade. Quantas realidades existem?
Não vamos olhar para as coisas como simples certezas, vamos olhar para as coisas como possibilidades. Estamos cercados de átomos, nós somos feitos de átomos, e dessa forma somos pequenos demais. A maior parte de nós é vazio, a maior parte do mundo é vazio, nossa realidade é um imenso vazio.
Schrödinger propôs uma experiência de raciocínio na qual usaria uma caixa lacrada e dentro dela haveria um dispositivo, um frasco contendo gás venenoso, um núcleo radioativo e por fim um gato.
Se o núcleo decaí ele libera uma partícula que aciona o dispositivo que por sua vez rompe o frasco liberando o gás venenoso e matando o gato. Enquanto não ocorre a medição quântica, o gato está tanto vivo quanto morto. Dentro da caixa, o felino é uma onda, é uma possibilidade e não uma certeza.
Se você abrir a caixa você encontrará um gato morto. Mas você pode abrir a caixa e encontrar um gato vivo. A verdade é que habitamos em universos paralelos. Em um universo nós vimos o gato morto e não nos lembramos do gato vivo, mas em outro universo nós vimos o gato vivo.
Foi Hugh Everett quem propôs a Teoria dos Muitos Mundos. De acordo com Everett, a função de onda não tem que ser derrubada e que cada resultado possível cria um novo universo. Cada universo é inacessível para os outros. Nesses universos podemos ver realidades diferentes.