Genética e Arianismo. Um pensamento atual
Ocorre-me um pensamento. Imagino que é possivel retomar os pilares do “Arianismo”. Não sou a favor, ao contrario, acho isso uma desconstrução da sociedade e um mal assolador- haja visto o que já consta nos anais da história.
Estava a falar com um amigo, este cursando psicologia. O assunto era consoante à evolução da genética e a profilaxia agregada a este tema. Um novo momento na história nos dá conta de uma ideologia protecionista da classe elitizada e “supostamente” perfeita, do sentimento de construção de uma raça superior, nobre e capaz de sucumbir a todas as demais. A genética poderá assumir, em plena evolução do século vinte e um, a posição deixada por Hitler?
Imagina-se a possibilidade de não somente escolhermos nossos filhos pela cor dos olhos ou eliminar os embriões pela fatalidade sondada pela profilaxia. Imagina-se mais- Criar seres superdotados de intelectualidade e acima de tudo, homens com perfil de liderança adquado ao padrão exigido no presente século de revolução tecnológica.
Pode a genética proporcionar isso? Não só biomecanicamente como na totalidade da estrutura natural do ser, a evolução da genética nos surpreenderá e nos assustará ainda mais. Afinal, quanto disso é bom para o progresso do homem e o significa em face à desconstrução do ser no aspecto da privação de uma evolução natural? É exacerbado afirmar que tal revolução biogenética é um, assim como foi nos dias de Adolf Hitler, um dos pilares dos dominadores do mundo para arrebanhar a humanidade debaixo de seu poder e criar apenas dois povos- Senhores e escravos. Se é assim, significa que nem todos poderão deliberadamente, escolher esse caminho para a formação acadêmica e, caso isso seja possível, até onde irão? E quanto aos que hão de recorrer a esses métodos para a procriação, em que posição hão de se encaixar nesse grande quebra cabeça?
Bom, isso tudo é pensamento meu! Mas pode ser a mais pura verdade. O tempo dirá.