DEZ MITOS SOBRE O CRIACIONISMO (9)
CRIACIONISTAS NÃO ACEITAM A VARIABILIDADE
E A ADAPTABILIDADE DAS ESPÉCIES
A doutrina do fixismo dizia que as formas de vida doram criadas por Deus, tal qual elas são hoje. Nunca mudaram. Ainda existem pessoas que creêm que isso é o que o criacionismo prega. Os que assim pensam estão completamente errados!
Organismos variam e adaptam-se. Isso é um fato científico. Mas isso não implica necessariamente em evolução, como muitos acreditam. Muita confusão sobre variação, adaptação e evolução tem sido produzida por não se tratar o assunto corretamente.
Vamos esclarecer alguns conceitos.
O desaparecimento de algum orgão ou função não é evidência de evolução.
Tomemos como exemplo os dentes do siso. Segundo os evolucionistas, esses dentes seriam os terceiros molares vestigiais que os nossos antepassados teriam tido e usado para moer vegetais. Com uma suposta mudança de hábito alimentares, tais dentes não seriam mais necessários, ocorrendo uma adaptação (queixos mais estreitos com menos dentes).
Esse "desaparecimento" dos dentes do siso tem sido citado como uma evidência da evolução. Mas esse desaparecimento - que é real - é apenas uma evidência de adaptação. Em muitas regiões os dentes do siso continuam presentes na população. Não desapareceram!
O desaparecimento de um orgão ou função não pode ser considerado evolução. O aparecimento de nova informação genética que produzisse um novo órgão ou função, sim.
Para que um organismo vivo possa variar ou adaptar-se, a informação genética que irá produzir tal variação ou adaptação já deve estar presente no DNA. Caso ela não exista, a variação ou adaptação não irá ocorrer.
Essa informação que poderá produzir tanto uma variação quanto uma adaptação já estava presente no progenitor (antepassado). Ela não surgiu do nada, de repente!
Mas se a informação já estava presente no progenitor, por quê ela estava lá, quando ainda não havia necessidade de variação ou adaptação?
Uma das respostas é que variação e adaptação nem sempre estão ligadas a necessidades.
Por exemplo, observamos numa mesma fámilia, irmãos e irmãs com características diferentes. Essas variações não apareceram por necessidade mas por recombinação de material genético já existente. Podemos encontrar alguns indivíduos com pele mais escura que outros. Isso não é resultado de exposição a luz solar, mas o resultado das possibilidades de recombinação do material genético do pai e da mãe.
Mas você não encontrará um indivíduo de uma familia, por exemplo com pele azul. A informação genética contida no DNA dos seres humanos não possui a possibilidade de pele azul, da mesma forma que não existe no material genético humano informação para a produção de asas, guelras, escamas e etc...
Uma segunda resposta encontra-se num mecanismo genético. Existem genes - os quais são responsáveis pelo aparecimento de órgãos e funções nos organismos vivos - que podem ser ativados ou não. A informação genética já encontra-se presente. Basta apenas ser ativada.
Mas isso também não é evolução. Pois de onde teria vindo uma informação genética que nem sempre é utilizada? A seleção natural "saberia" que algumas vezes essa informação genética precisaria ser disponibilizada e outras vezes não? Obviamente não, pois a seleção natural é apenas um processo e não um ser que consegue prever o futuro.
Ainda uma terceira resposta encontra-se na própria informação genética. Verificamos que a informação genética já existente pode produzir microvariações (Conhecida como microevolução) - diferentes cores de penas, comprimento da cauda, tamanho de bico, etc...
Esse conhecimento tem sido amplamente pesquisado e utilizado pelos criadores de gado, aves, peixes e plantas por exemplo.
O que se tem descoberto é que as capacidades de variação e de adaptação dos organismos vivos são limitadas. Por exemplo, peixes podem passar por variação e adaptação. Mas peixes sempre serão e produzirão peixes.
Para que a evolução ocorra, as capacidades de variação e de adaptação necessitam ser ilimitadas. Mas isso não é o que ocorre.
Embora as mutações sejam frequentemente citadas pelos evolucionistas como mecanismos que possam produzir mudanças além daquelas contidas no DNA, nenhuma evidência existe que comprove essa proposta. Pelo contrário, os estudos até o presente das mutações mostram que elas são altamente prejudiciais aos organismos.
Essas evidências produzidas pela observação e pela pesquisa científica, vêm fortalecer ainda mais as propostas criacionistas que todas as variações de formas de vida atuais são resultantes de tipos básicos criados com capacidade de adaptação e variação limitadas.
O mito não e que os criacionistas não acreditam em variação e adaptação, mas sim que os evolucionistas continuam usando variação e adaptação como se fossem evidências de evolução. Mas não são!
CRIACIONISTAS ACEITAM A VARIABILIDADE
E A ADAPTABILIDADE DAS ESPÉCIES!