Teoria da Geração Espontênea

Teoria da Geração Espontânea

Talvez a pergunta que mais tenha sido feita, desde os primórdios da civilização humana, seja esta: “Como surgiu a vida?”, e para respondê-la, inúmeras teorias esforçadas foram criadas, recriadas, estudadas e descartadas, por filósofos, religiosos, cientistas e também as pessoas comuns. Mas mesmo com tanto esforço, com a evolução da tecnologia e todos os recursos que ela nos proporciona hoje, não foi possível responder, nem com as ditas “sagradas” palavras da Bíblia se consegue um consenso, e com as teorias filosóficas, por mais trabalhadas que sejam, também não se consegue êxito melhor que o das outras alternativas. O senso popular oscila entre estes três seguimentos, se dividindo nitidamente entre a teoria evolucionista e a criacionista. A teoria evolucionista defende as ideias de Darwin, de que a vida surgiu através de uma sucessiva evolução de seres menores que foram se adaptando através dos anos, às mudanças, sejam elas climáticas ou predatórias. Atingindo então os padrões de vida que conhecemos hoje. A criacionista se apóia na Bíblia e defende a teoria de que a vida surgiu a partir de um Criador, que seria Deus e que fez Adão e Eva e então destes dois a vida se originou.

Destas inúmeras teorias, muitas foram as que foram descartadas como se sabe, por não ter comprovação científica, porém uma, que se apoia nas duas teorias, persistiu até meados do século XVII quando, com o avanço das tecnologias e do método científico, foi descartada. É a Teoria da Geração Espontânea, que assim como a teoria do criacionismo, acredita que a vida não precisou de um antecessor, ou seja, de uma evolução, porém não acredita no que diz a Bíblia. Essa teoria foi defendida por filósofos famosos como Aristóteles e outros de peso igual. Era creditado quase que ao "acaso" o surgimento da vida, dizia-se que não era preciso qualquer germinação ou ovulação para se criar a vida, pois algumas substâncias possuiam a chamada "Matéria Viva" que era o que dava vida aos animais. Exemplo disso era a crença em que determinadas árvores davam frutos, e que dentro destes frutos saiam patos vivos, entre outras suposoções. Moscas e outros insetos como as larvas, eram gerados a partir das fezes de vacas, a matéria putrefeita tinha o poder formativo de matéria viva.

Ainda existia uma "receita" para gerar ratos, feita por um médico da Bélgica. Segundo ele, bastava apenas deixar uma camiseta suja em um canto escuro, o princípio ativo seria o suor presente nessa camiseta, e sementes de trigo sobre ele, para que em 21 dias se obtivesse a geração espontânea de ratos.

Apesar de muito imaginativa, estas teses nunca foram provadas, e ao contrário, foram descartadas com comprovações científicas, uma vez que foi constatado que em fezes e carnes em decomposições, só surgem outros insetos por consequencia da existencia de antecessores, como no caso da carne em decomposição que só irá gerar larvas se uma mosca pousar ali deixando seus ovos.