QUEM BUSCA UM MILAGRE PERSISTE!

No capitulo dezoito, do evangelho de Lucas, Jesus conta uma parábola sobre um Juiz Iníquo, isto é, um juiz que tinha um comportamento contrário à moral, à religião, à justiça e à igualdade. A iniquidade é praticada por iníquos, ou seja, a iniquidade está associada ao ato de ser mau, de ser injusto e perverso.

Às vezes a gente ora ao Senhor, pedindo para resolver uma causa que está fora de nossa capacidade de resolver. Pode ser no campo da saúde, no campo familiar, quiçá, uma causa na justiça. Pedimos uma vez, duas... cinco.... dez, como não fomos atendido, desistimos.

Não é por aí; quem coloca uma causa nas mãos do Senhor pode continuar pedindo com confiança, com fé que o Senhor lhe atenderá.

Jesus disse: “pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao bate, abrir-se-lha-á”. (Mt. 7: 7-8).

Nesse caso, nosso dever é: pedir, buscar e bater. Às vezes pedimos, mas não buscamos, às vezes buscamos e não batemos, às vezes até batemos, mas não pedimos e nem buscamos. Nossas súplicas devem ser completas, obedecendo às orientações do Mestre, conforme registrou Mateus na referência acima.

No caso da parábola do juiz iníquo, Jesus contou para incentivar alguém a orar sempre em busca de um objetivo e nunca desistir.

Dois personagens fazem parte da parábola; Um juiz iníquo e uma viúva necessitada. A requerente era a viúva que dependia do juiz para resolver sua causa. O juiz, por sua vez, era iníquo, não temia a Deus e não respeitava a homem algum, porém, a viúva, embora sabendo do comportamento do juiz, sempre estava diante dele dizendo: “julga a minha causa contra o meu adversário”. A bíblia diz que por algum tempo, o juiz não quis atender aquela viúva; mas depois se declarou quem era e disse: “Bem que não temo a Deus, nem respeito homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me” (Lc. 18: 4-5).

Jesus disse que o juiz era iníquo, todavia, por importunação da viúva decidiu resolver sua causa.

Quando oramos, endereçamos nossa oração ao um Deus Vivo que é justo, misericordioso, benigno e que segundo o profeta Isaías, “A sua mão não está encolhida, para não poder salvar; nem o seu ouvido agravado, para não poder ouvir” (Is. 59: 1).

O juiz resolveu a causa da viúva porque ela sempre estava lhe importunando, lhe dando trabalho; e olhe que ele era iníquo, Deus, porém, é justo, é misericordioso, é assaz e benigno. Portanto, oremos ao Senhor, pedindo, buscando e batendo, porque quem pede recebe, quem busca acha e quem bate, abrir-se-lhe á.

Luís Gonçalves
Enviado por Luís Gonçalves em 15/12/2021
Código do texto: T7407719
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