Os pseudo-eruditos discursos de Pedro Bial

Você, amigo leitor, já tentou entender algo do

que o Bial emprega em seus inflamados discursos, no último dia de

cada BBB?

Aos desatentos, pelo entusiasmo empregado

por ele na fala, tem-se a impressão de que o que ele está a dizer

é de uma "profundidade" inalcançável pelos telespectadores.

E é "inalcançável" mesmo, porque as frases ou

passagens com que são entremeados tais discursos que, à primeira

vista, dão a impressão de algo extremamente erudito (vocabulário

difícil), na realidade não passa de um apanhado de chavões, de

citações isoladas, SEM QUALQUER VALOR SEMÂNTICO (inexistência

de significado). Mas, a intenção dele é esta mesmo : passar uma

imagem de eruditismo, quando, em verdade, trata-se de algo vazio

e desconexo.

Tais "discursos" dele nos lembram um soneto, de

um autor anônimo, que publicamos já há algum tempo (aliás, de uma

métrica perfeitíssima, que nos remete ao Classicismo) :

"Tu és o quelso do pental ganírio,

saltando as rimpas do fermim calério,

carpindo as taipas do furor salírio,

nos rublos calos do pijon sidério !"

Que beleza, não ? Que profundidade nos versos

desta estrofe, "né" ? É nada disso. Se "profundidade" há nestes ver-

sos, é, como dizemos em nosso comentário a respeito desse poema :

QUE PROFUNDIDADE... R A S A !

...tal e qual o teor dos "discursos" do Bial.

É isso aí, pessoal ! Bola para frente...

pedralis
Enviado por pedralis em 28/03/2013
Código do texto: T4211434
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