Os pseudo-eruditos discursos de Pedro Bial
Você, amigo leitor, já tentou entender algo do
que o Bial emprega em seus inflamados discursos, no último dia de
cada BBB?
Aos desatentos, pelo entusiasmo empregado
por ele na fala, tem-se a impressão de que o que ele está a dizer
é de uma "profundidade" inalcançável pelos telespectadores.
E é "inalcançável" mesmo, porque as frases ou
passagens com que são entremeados tais discursos que, à primeira
vista, dão a impressão de algo extremamente erudito (vocabulário
difícil), na realidade não passa de um apanhado de chavões, de
citações isoladas, SEM QUALQUER VALOR SEMÂNTICO (inexistência
de significado). Mas, a intenção dele é esta mesmo : passar uma
imagem de eruditismo, quando, em verdade, trata-se de algo vazio
e desconexo.
Tais "discursos" dele nos lembram um soneto, de
um autor anônimo, que publicamos já há algum tempo (aliás, de uma
métrica perfeitíssima, que nos remete ao Classicismo) :
"Tu és o quelso do pental ganírio,
saltando as rimpas do fermim calério,
carpindo as taipas do furor salírio,
nos rublos calos do pijon sidério !"
Que beleza, não ? Que profundidade nos versos
desta estrofe, "né" ? É nada disso. Se "profundidade" há nestes ver-
sos, é, como dizemos em nosso comentário a respeito desse poema :
QUE PROFUNDIDADE... R A S A !
...tal e qual o teor dos "discursos" do Bial.
É isso aí, pessoal ! Bola para frente...