A presidente Dilma Rousseff quer editar um pacote de medidas para acabar com o aluguel de horários para veiculação de programas independentes e ainda aluguel de todo o canal de TV e de rádio.
A lei atual deixa essa brecha, sendo comum a prática da venda de espaço dentro das grades das empresas.
Opinião
Como jornalista evangélica não posso concordar com a medida do governo. Creio que o aluguel de espaço nas TVs e nas rádios gera renda para as empresas e beneficia as instituições que querem espaço na mídia. Caso a medida seja aprovada, evangélicos serão muito prejudicados no sentido de não mais terem permissão para veicular os programas evangelísticos. Inúmeras igrejas não têm a concessão de um canal de TV ou de rádio. Por isso, compram espaços e veiculam os programas. Há muito tempo pastores evangelizam pelo rádio e pela televisão.
Não só os evangélicos usam a TV e o rádio. A Igreja Católica também já percebeu a força que tem esses veículos de comunicação de massa. A diferença é que os católicos têm emissoras, ou seja, têm concessão governamental para administrar empresas de rádio e de TV. Nem todas as igrejas evangélicas que produzem e veiculam programas são detentoras de um concessão. Por isso, os evangélicos serão mais prejudicados. Abaixo essa medida!
Serviço
No próximo domingo, 17/6, às 12h, no programa Fala, Malafaia!, na Band, o pastor assembleiano Silas Malafaia debaterá o tema.