O mico do apresentador do telejornal
A cada dia que passa sabemos que o saber nunca é demais. Hoje em dia não basta só o sujeito se graduar, já foi o tempo. Hoje em dia o sujeito tem que ter Pós-graduação, Mestrado, Doutorado, MBA etc. E mesmo assim é pouco. Já foi a época em que falar inglês era tudo na vida ou em duo espanhol.
As emissoras de televisão tem o dever, a obrigação de levar aos lares o melhor da cultura, da educação, esses são os seus deveres de prestadoras de serviços. Elas têm que entender que para isso primeiro têm que começar a formar os seus profissionais, o dever tem que ser feito em casa.
Fiquei esterrecido, quando vi o ancora do SBT à noite, um competente profissional, que já passou por diversos veículos de comunicação do país, tem o seu nome no topo da competência narrativa dos telejornais. Um profissional discreto, de fala pausada, semblantes sereno, boa dicção, passa segurança a companheira de bancada ter por duas vezes tropeçado no idioma francês.
Para aqueles que estão na bancada de um telejornal, o francês é tão importante quanto o inglês e o espanhol. Vejam vocês que no dia (01/11) ele escorregou na simples frase: Cotê d'Azur”. Ele pronunciou a dita frase como estar escrito. Demonstrando que não conhece o idioma. Ele teria que falar: cotê d'azir. O u em francês tem o som de i, só isso. Da outra vez ele escorregou de novo, mostrando que não conhece o idioma. Uma frase simplérrima, como soleil, que quer dizer sol, ele pronunciou para o meu espanto: solêo. Que é isso? Dessa vez a palavra se pronuncia como se escreve meu caro apresentador.
O lamentável de tudo isso é que esse erros entram em lares de pessoas que conhecem o idioma, como pode muito bem o embaixador, o cônsul ou adido cultural da França, professores de francês, estudantes do idioma ou mesmo pessoas que têm conhecimento do mesmo. Isso ecoa críticas destrutivas não propriamente ao ancora mas para a emissora que o mesmo representa.
Seria bom que o empresario Senor Abravanel tomasse conhecimento desse fato e pagasse um curso de francês para executivo, não só para o encora do jornal da noite, mas para os demais apresentadores da casa, que por uma questão de profissionalismo terá que pronunciar por muitas vezes a língua de Molière.