Uma caneta e sua tampa

Era uma vez ,uma caneta que perguntou para sua tampa: O que é que você está fazendo aí toda emburrada ,parada e sozinha na mesa do professor? Eu preciso de você,venha logo aqui!Por favor! Por outro lado,a tampa lhe respondeu: Eu estava só pensando,ou seja extremamente absorta!

Mas pensando em quê? Por acaso,você tem cabeça para pensar? Retrucou a caneta

Não eu não tenho cabeça,mas eu já estou cansada de ficar aí em sua cabeça pontuda e ainda por cima de tudo suja de tinta de

caneta.

A caneta respondeu,obviamente a minha cabeça é assim pontuda e ainda,por cima de tudo tenho tinta na ponta dela é porque eu sou uma caneta.Eu não quero saber de mais nada, chega! Eu adoraria que você me esquecesse de uma vez por todas,enfim,deixe-me em paz! Será que é possível? Eu apenas quero viver só, longe de ti e do seu ato de escrever,acabou para sempre. desabafou a tampa, ora essa! Mas acabou o quê? Perguntou abismada a caneta ,acabou a nossa amizade e o nosso companheirismo,respondeu a

tampa.

Mas como?Você está louca? Perguntou a caneta E ainda a caneta acrescentou,pois a nossa amizade e nosso

companheirismo nunca acabará!

Pelo simples fato de nós duas sermos grandes e inseparáveis amigas,embora briguentas,a toda hora,uma da outra. Esse nosso convívio nunca terminará,até enquanto trabalharmos,vivermos e tagarelarmos, uma com a outra é claro!

A tampa ficou surpresa e de repente,perguntou: Deveras?

Mas é claro! Respondeu a caneta exclamativamente, com um certo

ar de intelectualidade e arrogância. Eu não posso viver sem ti.Porque,eu necessito de ti e você também precisa de mim. Isto é! Nós duas dependemos uma da outra! Por isso, vivemos juntas, nós duas somos uma equipe ,nós somos uma belíssima parceria de uma caneta e de uma tampa .Nós dependeremos uma da outra sempre e para sempre

Portanto,venha até cá perto de mim,imediatamente e de pronto, suba sem sequer,hesitar de um modo

,natural e espontâneo,para se encaixar,sobre a minha cabeça

,conforme ,você mesma afirmou,agora há pouco ,pontuda e com tinta a

qual é preta do meu ser de caneta senão essa mesma tinta será desperdiçada facilmente,sem ti,sem a sua utilidade indispensável de proteger-me,do desperdício

Inclusive ,você em cima de mim! Me deixa com um visual mais bonito entende? Está certo! Então assim concordou a tampa que já estava querendo ir embora,senão fossem as palavras convincentes e persuasivas da caneta. Queira perdoar-me por querer partir ou seja ,a tampa desculpou-se à caneta pelo seu jeito equivocado e ignorante

Eu lhe prometo que a partir de hoje em diante ,isto nunca mais

voltará a se repetir. Eu já estou indo até aí,dito isto,a tampa arrependeu-se ,mas,

antes de mais nada,só deixe-me sentir pelo menos ,1 minuto de ausência afastada de ti,disse-lhe a tampa

Só para ver como é diferente viver separadamente de ti

Está bem?perguntou a mesma Tudo bem!mas só que jamais se esqueça que uma depende da outra,porque se eu não existisse,onde, afinal de contas

,você se adaptaria, ou seja,em lugar algum,suponho eu,não é mesmo?argumentou a caneta e ainda perguntou e se eu também não existisse, quem se acomodaria a você? Viu? Como nós duas somos importantíssimas! Agora já se passou 1minuto Venha já para cá e acomode-se como puder e como quiser a mim,falou a sua inseparável amiga caneta Está bem! Lá vou eu,disse a tampa.

Upi! E ela subiu e enfim,ajustou-se perfeitamente ali em cima, da cabeça de sua amiga caneta A tampa alegrou-se completamente por isso,por outro lado a

caneta lhe agradeceu pela sua extrema rapidez e tamanha atitude de agora.

Finalmente, ambas, ou seja, tanto a caneta como sua tampa falantes,pensativas,tagarelas e com vida. Elas duas juntas agora, passaram a viver em paz,por longos anos,sem mais delongas relacionados a tais finalidades de

discussões,desacordos e desavenças entre esses ambos,objetos sumamente importantíssimos de uso tanto pessoal como profissional em nosso cotidiano.

Autor: Wilhans Lima Mickosz