A xícara e o pires

Um dia,a xícara decidiu sentar-se e por fim ,sentou-se

sobre o pires que estava ao seu lado e este zangado e aborrecido,resmungou para ela ,a xícara,de um modo

sufocado,exclamando-lhe o seguinte: Tira essa bunda dura e pesada de cima de mim! A xícara,surpreendeu-se e logo e rapidíssimo e num só instante, esta retirou a sua bunda dali de cima do pobre pires e este ficou um tanto ofegante por causa de ele ter suportado o tamanho peso da bunda da xícara .

O pires a chamou e pediu a ela para que esta pudesse

aproximar- se dele.

A xícara enfim,aproximou-se mais ainda dele e logo ,sem delongas, ambos começaram uma discussão

. O pires disse-lhe: Por que você pôs e só põe a sua bunda, ou melhor o seu traseiro, em cima de mim, todo dia, a toda hora,hein?! Eu exijo uma explicação para isto,por favor!Queira responder-me de uma vez por todas, com uma explicação detalhada e convincente agora e que também seja breve,não suporto mais delongas, perguntou o pires tagarela, rabugento e desesperado por uma explicação imediata, diante daquela situação monótona, de a xícara rotineiramente, sentar-se sobre ele, ano após ano e assim por diante, sucessivamente.

A xícara abismada responde: Ora essa! Onde eu porei a minha bunda ou traseiro, ou que quer que seja, a não ser, em cima de você? Que é um suporte, ou um encaixe para onde esta minha parte do corpo permaneça repousada?responda-me! Exigiu uma resposta a xícara,esta também a zangar-se e a aborrecer-se por conta da quantidade de perguntas do pires.

Este responde: Pois então,ponha essa sua parte do corpo por cima de uma outra coisa,em um outro lugar que não seja ,sobre mim,porque eu sufoco-me

,sinto-me com falta de ar,por

sua inteira culpa e de mais ninguém

,eu fico sufocado,você é quem deixa-me prensado ,porque você pesa demais,ou seja,você é pesadíssima!Em comparação ao meu ser,digamos assim, insignificante de pires ,o meu formato,como você pode ver,nitidamente é achatado e frágil e por outro lado, o seu formato é grande e pesado, ao contrário do meu que é fino, pequeno e leve

A xícara novamente,argumenta:

Eu sou uma xícara e você é um pires.Nós dois somos apenas objetos culinários. E essa é a lei natural da vida!Contente-se pelo o que você é e queira por gentileza,deixar apoiar-me,sustentar-me e

acomodar-me em cima de você em paz, cujo lugar se encaixa perfeitamente no meu formato corporal e estrutural de xícara.

Eu sempre vivi, aí sobre você e só agora, você vem, reclamar-me a respeito disso.Ah! Pelo amor de

Deus!Pois vá queixar- se com uma outra xícara ou xicrinha que não seja eu,por favor! Disse ela,continuando a argumentar,perante o pires

Logo depois, a xícara, se cansou de falar e se calou e insistentemente, voltou a sentar-se definitivamente sobre o pires.

O mesmo não sabia mais,o que fazer e nem mais o que falar, o seu vocabulário já tinha se esgotado

Simplesmente,o pires,aquietou-se e tornou-se silencioso, mas também calou-se devido a sua situação

inferior,em comparação ao tamanho e formato da xícara e sendo assim,de fato, admitindo,o seu aspecto

incondicional de pires porque,o mesmo, ou seja, o pires,ele acabou persuadindo-se,porque,afinal

de contas,a xícara era a sua companheira inseparável que por bem ou por mal, sempre esteve,ao seu lado,

ela realmente servia para ficar ali, sobre ele,

com a sua bunda espaçosa.

E o pires realmente,servia para suportar o peso da bunda da xícara,porque esta se ajustava e se encaixava perfeitamente no pires,era como

se fosse biologicamente uma"Simbiose".

Ambos,ou seja, tanto a xícara como o pires,faziam parte de um só conjunto de porcelana,ou melhor, um dependia do outro e assim por diante,conforme

o que deve ser e conforme o que foi feito para ser e o que sempre será na vida e também no que diz respeito a questão moral deste conto fictício e finalmente, ambos os objetos de uso geralmente culinário, foram obrigados,querendo ou não querendo,a viverem juntos e que,eu narrador,também ,acredito afirmativamente que eles mais especificamente, a xícara e o pires,viveram felizes para sempre,assim como,todo o fim de conto seja imaginário ou evidente.

Foi assim,felizmente ou infelizmente, que esse conto fictício acabou,

enfim,ou seja, a xícara na parte

de cima e o pires na parte de baixo e é assim que sempre foi e é assim que deve ser e também é assim que sempre será e nunca do modo invertido.

Autor: Wilhans lima mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 25/09/2024
Reeditado em 25/09/2024
Código do texto: T8159868
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