A CANETA E O PAPEL

 

Na escrivaninha de um escritor, uma caneta elegante e um papel em branco estavam prestes a colaborar. A caneta, orgulhosa de sua tinta fluida e design refinado, disse: “Eu sou quem dá vida às palavras. Sem mim, o escritor seria mudo.”

O papel, silencioso, aceitou a afirmação sem discutir. A caneta começou a escrever, criando linhas e mais linhas de texto. No entanto, à medida que avançava, a tinta começou a falhar, deixando lacunas na escrita.

O papel, então, disse calmamente: “Você pode ter a tinta, mas sou eu quem recebe suas palavras e as guarda. Sem mim, sua tinta não teria onde se expressar.”

A caneta percebeu que, apesar de seu valor, era o papel que dava propósito à sua existência.

 

Moral da história:

Cada função tem seu valor; o trabalho em conjunto é o que dá sentido às ações individuais.

 

Cachoeira do Arari, Pará, Brasil, 18 de agosto de 2024.
Composto por Manoel da Silva Botelho.
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