O embriagado e a deriva de etílica exalando miragens

Naquele salão o palco começa mover-se e vira mais um copo, as figuras tens mobilidade diferentes ao serem focalizadas, senta no degrau da escadinha que o leva ao palco propriamente dito. No meio do salão ela aparece girando, flutua no ar dançando a valse de Fleurs passa uma das mãos nos olhos mas a opacidade não melhora. Busca trazer imagens de outrora que aumenta causando controvérsias da noite atual. Inclina deixando a coluna ficar ereta naquele gelado piso da noite. Vê o vendaval espalhando folhas pelas ruas, a nuvem escura move-se rapidamente começa pingar e encolhe-se de frio mas ao abrir os olhos o breu continua, todos foram embora o salão está vazio, sente o amargo ao engolir a cabeça gira, dor no corpo por todos os lado mas a dor maior é lembrar que ela estava dançando com outro. Moral da história: “ Quando se bebe pensa que abriu a porta sabedoria.... mas a danada faz esquecer de fechá-la”.

Jova
Enviado por Jova em 05/07/2024
Reeditado em 05/07/2024
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