Nenhum beliscão
Um lago enorme um barquinho a deriva sem remar para não assustar os peixes. A lua desponta atrás do moro e nenhum sinal. O radinho de pilha com fone de ouvido tudo no esquema para não espantar os peixes. Tomar um golinho no bico para molhar a goela para espantar os pernilongo sem espantar os peixes. O barco ia deslizando no lago azul e sumiu na curva não podia assobiar , gritar, ou qualquer manifestações para não espantar os peixes. Assim desapareceu levando com ele todo o silêncio para não espantar os peixes. (Moral da história tem momentos que o silêncio faz mais barulho que a gente imagina) e tem mais ( A dor do abandono e do desprezo é como barco sem remo teima não sair do lugar principalmente em uma noite de insônia).