VIVA
Naquela madrugada fria, as árvores se mexiam conforme o vento sussurrava. A floresta parecia criar vida e ninguém diria que ela não tinha. A lua, no alto, marcava o horário... o relógio, o maldito vinha avisar:
– Chegou a hora.
– Tic Tac – dizia o apressado.
– Você tem certeza disso? Podemos morrer... – resmunga o descrente.
– Por quê? – Sussurrou o curioso.
– A vida é como um livro, meu camarada! Quando você virá a página, pode estar escrito "FIM", por isso viva cada momento como se fosse o último –respondeu o realista.