NÃO SOU O ÚNICO PACIENTE MAU ATENDIDO NOS HOSPITAIS DE CAMPINAS...?!
AOS RESIDENTES EM CAMPINAS SE NECESSITAR DE ATENDIMENTO HOSPITALAR... PELO MENOS REFORMARAM O MARIO GATTI!!!
cuidado em escolher o hospital que vá ser atendida... NESSE... ENTÃO... EVITE.... AFINAL QUEM AVISA... AMIGO É... Amigos e amigas, bom dia.
Coloco este post como alerta e para tornar pública minha experiência com Hospital Vera Cruz em Campinas.
O que eu puder fazer para divulgar meu caso, eu farei, não com propósito de exposição, mas pelo meu sentimento de indignação e por ser um absurdo.
Passei por procedimento cirúrgico no dia 25/11, neste mesmo hospital e tive complicações pós cirúrgicas, tendo que retornar 2 vezes no PS.
Na primeira, cheguei ao hospital com dores horríveis e informei ao atendente que meu médico me aguardava, uma vez que já tinha falado com ele por telefone.
O atendente, sem qualquer preparo ou sensibilidade, me responde: "Para ser atendido aqui, você tem que passar pelo procedimento padrão.
Pegar senha, passar pela triagem, fazer ficha e passar pelo médico do PS". Respondi: " Moço, não sei qual seu nome pois você não falou, acho que VC não entendeu.
Fiz uma cirurgia aqui, meu médico está me esperando lá dentro e estou morrendo de dor. Você pode chamá-lo por favor. "
A resposta: "Moça, esse é o procedimento se quiser ser atendida." Peguei senha..esperei sentada, passei pela triagem, surtei e pedi para que alguém se desse ao trabalho de localizar o médico.
Fui atendida e medicada, porém liberada. No dia seguinte, após uma crise insuportável de dor, voltei ao hospital e o médico que me operou estava em plantão, me solicitando ir diretamente ao ambulatório, por volta das 8:00.
Cheguei ao hospital chorando de tanta dor. Ninguém levou uma cadeira de rodas até o carro... Fui levada para ser examinada e diagnosticada com complicações pós cirúrgicas, tendo que ser internada e com a possibilidade de ter que passar por outra cirurgia.
Como não havia vaga, fiquei num quarto de observação no andar pós cirúrgico até as 16:00h, em jejum. Ninguém informava se eu seria operada novamente ou não.
Após liberada internação pelo convênio, fui para o quarto. Nenhum médico falou comigo este dia. No dia seguinte, uma médica da equipe do cirurgião que me operou informou que me examinaria somente no dia seguinte e prescreveu novas medicações intravenosas.
Para resumir: me injetaram um remédio direto na veia (sem diluição em soro) que após segundos na corrente sanguínea eu pensei que ia morrer: tudo rodava, pressão no peito, palpitação...
Não conseguia falar, mas conseguia ouvir... Disse, em voz embolada, que estava passando muito mal e me lembro da enfermeira responder: "ah isso é reação comum do remédio, logo passa." Gente...não da pra descrever aqui o que eu senti.
Pensei mesmo que eu ia morrer. A sensação de "susto", parecia que eu estava caindo num buraco, em queda livre. Não conseguia abrir os olhos, mas ouvia as pessoas.
Ninguém, nenhum médico apareceu por 3 horas!! Continuei passando mal e a enfermeira dizendo que " estavam tentando localizar o médico.
" Comecei então a vomitar e ter muita dor de cabeça...
A enfermeira entra no quarto e diz que iria colocar profenid e dranim, prescrito pelo plantonista.
Eu nem sabia mais o que estava tomando ou não. Tinha em pensamento só : "acho que dessa vez chegou minha hora, Senhor me ajuda."
A enfermeira chefe entra no quarto e fez o seguinte discurso: "fazemos o que podemos. Temos um médico plantonista para todas as alas e as vezes demora para localizar.
Não podemos ministrar nada sem autorização do médico e fizemos conforme o protocolo." Protocolo!!????? Cadê o protocolo de urgência!??? A reação que tive não foi nada!????
Vomitando e ninguém para dar uma assistência!???
Um absurdo completo! Sem uma visita se quer, o tal médico plantonista prescreveu dramin e disse que "iria colocar mais soro para limpar a veia dos resíduos do remédio, para cortar mais rapidamente os efeitos...".
O médico plantonista passou no quarto após umas 5 horas e eu já estava um pouco melhor. No dia seguinte (ontem) recebi alta.
A médica me disse " Você tem reação à maioria das medicações para dor, então não adianta ficar aqui. Para tomar dipirona e anti-inflamatórios, você e toma em casa."
Na alta, para fechar com chave de ouro, a enfermeira me traz a ficha de alta e os "meus exames": tomografia, endoscopia...
E falei pra ela: "Olha acho que tem algo errado, não fiz endoscopia, nem tomografia e meu nome não é INÊS."
A simples resposta foi: "Ah tudo bem, devem ter trocado." Faço esse relato, em detalhes, porque estou INDIGNADA.
Pago convênio médico, um dos mais caros inclusive, pago meus impostos e vejo que não há qualquer preocupação das empresas com a VIDA.
Somos mais um. Se morrermos ou não, tudo bem. O que passei eu espero que ninguém passe na vida. Houve um momento que era somente eu e Deus, numa conversa direta e mais intensa que tive na vida.
Creio que outras pessoas já passaram por isso e irão passar neste hospital. Isso não pode ficar assim.
Nota do divulgador:- E este hospital tem nova sede do primeiro mundo, mas acho que o Juramento de Hipócrates... nada mais é do Juramento de Hipócritas!!! E tenho dito!!! Que o hospital se pronuncie ao Ouvidor do Ministério da Saúde !!!