A Guillermo Sucre:
La mujer que de pronto aparece en la esquina como la pasante de Baudelaire. Sus ojos de noche del Líbano, brillosos como la piel de los dátiles, enigmáticos como las líneas que traza el destino en las hojas de coca. Su cuerpo esbelto, su talle fino, su andar de palmera con brisa, su cabellera que al aire latiga y aroma, sus largas piernas presentidas bajo la falda roja, sus senos como dos olas rompientes a punto de perderse en el mar.
Y el mantel que prolonga a la nieve sobre la mesa del bar bajo la mirada que lee lo que al azar la realidad inventa.
Y el poema que dice al pie de la letra.
Tradução por Sir Mário Honorário;
"A mulher que,de súbito aparece,na esquina,com vale transporte,para Boudelaire,seus olhos da noite do Líbano,brilhosos,como a pele dos Tempos,(Dátiles,também pode se referir à espécie de aves),
Enigmáticos como a linha que traça o Destino,nas folhas de coca,(seus olhos),seu corpo esbelto,seu contorno fino,seu andar de palmeira à brisa,seu cabelo,que ao vento ,balança e perfuma,suas largas pernas previstas,debaixo da saia vermelha,(falda também pode se referir ao colo),seus seios como as ondas que se rompem,ao ponto de você,(ou ela?),se perder no Mar.
E,a toalha de mesa,que prolonga a neve em tal mesa,do bar,debaixo da olhada,(refletida?),que lê o que o azar,à realidade inventa.
E o poema que diz ao pé da terra.
Comentário adicional e detalhizações;
É nítida a melancolia,o romantismo,a luxúria,refletida no poema,sem ser vulgar,e de forma épica,também retratando a crua realidade,da viagem ali informada,por um motivo infeliz,e desenhado,de forma cruel pelo Destino,como o Autor díz,provavelmente se referindo à um divórcio,ou separação de um lar,ou País a que a moça gostava,então,ela balbucia tal poema,ao pé da terra,ou seja,após fitar o horizonte,recita tal poema.