O ELO PERDIDO episódio 27: Zarn reaparece

Miguel Carqueija

O personagem Zarn, ausente na primeira temporada, evidentemente foi criado para dar alguma variação no seriado, que já devia estar cansando com os episódios envolvendo as tribos dos Pakunis e dos Sleestacks e os dinossauros. Zarn, que parece um espectro luminoso, é um ser de outra dimensão, naufragado com sua nave perto de um pântano, em região mais afastada do local em que a família Marshall está vivendo. Zarn é galhofeiro, enigmático, presumido, e não se sabe direito o que ele pretende.

Resenha do episódio 27, (dez da segunda temporada) do seriado de televisão "O elo perdido" (Land of the lost), “A babá” (Baby Sitter). Crofft Productions, EUA, 1974-1976. Criação e produção dos irmãos Sid e Marty Crofft. Direção: Gordon Wiles. Roteiro: Bill Keenan. Desenhista de caracteres: Wah Chang. Animação: Peter Kleinow, Gene Warren Jr. e Harry Walton. Música: Jimmie Haskell. Tema: Linda Laurie, M. Jimmie Haskell. Fotografia: Tom Lindner. Produção executiva: Albert J. Tenzer. Co-criação: Allan Foshko.

Elenco:

Rick Marshall............. Spencer Milligan

Holly Marshall............ Kathy Coleman

Will Marshall.............. Wesley Eure

Ta............................. Scutter McKay

Sa.............................Sharon Baird

Cha-ka.......................Philip Paley

Zarn............................Marvin Miller

“Será um choque se você vir essa figura de luzes estranhas vindo em sua direção, especialmente se for uma noite bem escura.”

(Will Marshall)

O pivô deste episódio é uma briguinha onde Holly, do alto dos seus doze anos, já se julga auto-suficiente o bastante para ficar sozinha na caverna enquanto Rick Marshall e Will saem numa excursão para mapear (?) a Terra Perdida. Um simples pretexto para armar a situação. Holly quer ficar sozinha para trabalhar num vestido que está confeccionando (afinal ela está sempre com a mesma roupa). Mas não conseguirá ficar só, pois terá de se envolver na briga entre Cha-Ka e Ta, os pakunis, e Zarn aparece para perturbar, alegando estar fazendo uma “pesquisa” sobre a Holly.

O título do ato é meio inadequado, chama Holly de babá só por ela cuidar um pouco do Cha-Ka (que afinal é um pakuni menino) enquanto ele está fugindo do Ta.

Rio de Janeiro, 7 de março de 2023.