O ELO PERDIDO episódio 25: supermercado surreal
O ELO PERDIDO episódio 25: supermercado surreal
Miguel Carqueija
Uma coisa que eu observo na série “Land of the lost” (Terra perdida: “O elo perdido” é invenção feita no Brasil) é a gratuidade com que as coisas acontecem.
Ass, nesse capítulo os três pakunis (cadê os outros pakunis?) realizam uma dança e canção em torno de um pilar para que o mesmo abra, porque na conjunção das três luas podem ganhar presentes. Mas quando produtos de mercado são jogados para fora e até um carrinho de compras, isso já ultrapassa os limites.
Quanto à dança, não era ela que produzia os efeitos, mas a movimentação das três luas.
Resenha do episódio 25 (episódio 8 da segunda temporada) do seriado de televisão "O elo perdido" (Land of the lost), “O expresso pylon” (The pylon express). Crofft Productions, EUA, 1974-1976. Criação e produção dos irmãos Sid e Marty Crofft. Direção: Gordon Wiles. Roteiro: Theodore Sturgeon. Desenhista de caracteres: Wah Chang. Animação: Peter Kleinow, Gene Warren Jr. e Harry Walton. Música: Michaelk LLoyd. Tema: Linda Laurie, M. Jimmie Haskell. Fotografia: Tom Lindner. Produção executiva: Albert J. Tenzer. Co-criação: Allan Foshko.
Elenco:
Rick Marshall............. Spencer Milligan
Holly Marshall............ Kathy Coleman
Will Marshall.............. Wesley Eure
Cha-Ka....................... Phillip Paley
Ta..............................Scutter Mc Kay
Va.............................Sharon Baird
“Onde fui me meter?”
(Holly Marshall)
“Isso é loucura, estou conversando com uma caixa saltitante.”
(Holly Marshall)
“Deve estar orgulhoso de mim, papai. Eu nem chorei.”
(Holly Marshall)
Rick e Will deixaram a caverna ainda de madrugada, intrigados com o cântico dos pakunis, deixando Holly que ainda dormia. Já se vê que essa separação trará problemas, pois eles não conseguem voltar por terem entrado no pilar e Holly tem que buscar saber o que lhes aconteceu.
Na verdade agiram com imprudência, mas isso é parte do argumento.
Fica aqui a pergunta: quem atirava as “compras” de dentro da construção chamada de “pilar”? E de onde eram esses produtos?
Nota: o roteirista Theodore Sturgeon, autor de “Viagem ao fundo do mar”, é um dos mais consagrados autores norte-americanos de ficção científica. Mas deve ter sido instruído a criar um roteiro bem pueril por causa do público deste seriado.
Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 2023.