A MORTE EM PONTAL POR INALAÇÃO DE GASES TOXICOS!!!
SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA PARA POSSÍVEL CAUSA DA MORTE POR INALAÇ
AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DA VINHAÇA TRATADA QUÍMICAMENTE UTILIZANDO Oreochromis niloticus (Perciformes: Cichlidae) COMO ORGANISMO TESTE JORGE EVANGELISTA CORREIA
RESUMO
A vinhaça, um dos principais resíduos gerados na transformação da cana-de-açúcar em etanol, possui potencial poluidor, frente ao alto volume subproduzido e por suas características físicoquímicas.
A contaminação de lagos e rios, por infiltração de resíduos dispostos no solo, como a vinhaça e fertilizantes, por exemplo, merece destaque.
Com o intuito de amenizar tais efeitos, o tratamento prévio desses resíduos constitui uma alternativa viável para diminuir os impactos ao meio ambiente.
Portanto, este estudo teve por objetivo verificar a efetividade na redução da toxicidade da vinhaça de cana-de-açúcar por meio da correção de seu pH para um valor neutro (7,0), pela adição de cal (CaO), avaliando o seu potencial tóxico em peixes (Oreochromis niloticus).
As análises foram realizadas por meio do ensaio do cometa e teste do micronúcleo para avaliação do potencial genotóxico, e análise histopatológica das brânquias, órgão de contato direto com o meio aquático.
Após exposição das tilápias às diluições de vinhaça quimicamente tratada com cal, houve mortalidade de 30% dos peixes na diluição de 10%; em ensaios anteriores com vinhaça não tratada, a mortalidade na mesma diluição foi de 100%. O pH neutro (7,0) não permaneceu estável ao longo do bioensaio.
Em relação ao ensaio do cometa, foram obtidos valores de escore de danos e cometas classe 3 com diferenças significativas em relação ao controle negativo para todas as diluições, com exceção da diluição de 1%.
Não houve diferenças significativas entre os valores de micronúcleo e anormalidades nucleares entre as diluições e o controle negativo; comparando esses resultados com os de ensaios anteriores com diluições de vinhaça não tratada, foi observada uma diminuição da quantidade de micronúcleos.
Por meio de analise histopatológica de brânquias, foi observado um aumento nas células clorídricas, principalmente na diluição de 5%, possivelmente em resposta a presença de zinco na amostra de vinhaça. Foram observadas diversas alterações histológicas.
O desprendimento epitelial, desorganização do epitélio e hemorragia foram estatisticamente significativas nos indivíduos da diluição 5% e com exceção da desorganização, também na diluição de 10.
Não houve diferenças significativas no número de células mucosas para nenhuma diluição quando comparado ao controle.
Tendo em vista a maior taxa de sobrevivência dos peixes e a redução na formação de micronúcleos e os baixos índices de alterações nas brânquias nos indivíduos expostos do resíduo tratado, infere-se que o tratamento químico da vinhaça pela correção de seu pH se mostrou efetivo na redução do potencial tóxico desse resíduo, podendo se tornar uma prática rápida e de baixo custo.
Entretanto, a cal pode contribuir para aceleração da salinização do solo fertirrigado por vinhaça, uma vez que esse resíduo já possui altas concentrações de potássio e sulfato. viii Palavras-chave: Ensaio do cometa, teste do micronúcleo, histopatologia, agroresíduo.
Nota do divulgador:- Trabalho maravilhoso que possa explicar tal contaminação do pessoal de Pontal há menos de 1 mês!!! E somente hoje temos a informação da explosão de uma caldeira!!! Se tiveres bujão de gás dentro de sua casa ou apto e cheirar gás jamais acenda a luz... que poderá haver uma explosão e tu poderás ser a próxima vitima fatal!!!!
" - E NINGUÉM INFORMOU DA EXPLOSÃO DA CALDEIRA QUE OCORREU NA REGIÃO NUMA USINA DE CANA DE AÇUCAR!!! "
Nota do divulgador:- A noticia da tal explosão da Caldeira somente chega depois de 2 semanas após a morte da senhora e algumas pessoas que foram internadas, com certeza a contaminação das águas próximas a Usina!!!