FESTA DA COLHEITA
É tempo de colher frutas e agradecer aos deuses. O Coro que são os trabalhadores do campo trabalham a todo vapor e fazem agradecimentos pelos alimentos conquistados. Fazem reverencia a Dionísio, Adônis e Demeter. Os deuses do Olímpio ficam felizes por tais idoneidades que fazem aos mortais. Mas, o trono de Zeus (deus dos deuses), é cobiçado pelas deusas Demeter (deusa da vegetação) e Atena (deusa da sabedoria e das Artes), que planejam comandar no Olímpio. Zeus, disfarçado de Adônis (deus da vegetação), fica muito decepcionado e conta com ajuda do seu filho Dionísio (deus do vinho e do teatro) para comandar o Monte Olímpio.
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Coro – Levante os olhos e veja, os campos já estão brancos, verdes e floridos para a ceifa! Chamem os trabalhadores para fazer a colheita! Hoje é noite de colheita! Dionísio, Dionísio! Deus do vinho, nos embebedai essa noite! A safra já está pronta! Dionísio, Dionísio; este é o tempo de mostrar a nossa grande colheita! É hora da chegada, de colher as uvas e dançar sobre o luau ao grande Zeus, tua colheita já chegou! Esse é tempo de lançamos a rede aos rios, de lançamos a glória a ti, Dionísio, Dionísio! Te invocamos!
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Coro – Campos, pomares e vinhos são colhidos. Os celeiros, terreiros e prensas de vinho e azeitonas trabalham a todo vapor. Nossas mãos dilaceradas, colhemos dias após dias, semanas de labuta e suor impregnados no solo finalmente são recompensados. Nos sentimos felizes e entusiasmados perante a ti; oh, grande Dionísio!
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*Ronald Sá, é ator, dramaturgo, diretor e professor de teatro. Tem mais de 30 textos teatrais escritos, tanto infantil e adulto. Mora em São Luís do Maranhão. Começou a se interessar pelas letras desde criança. Formado em Artes Cênicas, tem um grupo de teatro na periferia da cidade maranhense, Anjo da Guarda. Bairro cultural, celeiro de vários artistas. Atuou, escreveu e dirigiu 26 espetáculos.