Prefácio do livro Solidão Poética/2016/2019.

Para mim, a leitura de Solidão Poética fez_me imergir num tempo o qual eu fui um menino que assistia aos garotos mais velhos ostentando seus tais coturnos e Walkmans; pichando pelos os muitos muros da cidade de Manaus: as suas reflexões de sua juventude perdida e romântica.

Entretanto percebi nesta obra que o autor sai de si próprio, como numa cartarse que flui, invadindo sem perceber a nossa tal humanidade, impregnando em nosso ser sua contínua revolta existencialista e espiritual, social e ética. Não obstante sem abandonar um suave erotismo que enrijece a lembrança do nosso anelo sexual e materialista.

Evidente que o ápice dessa descarga sentimental e emocional é largamente óbvia e intencional, em no decorrer das leituras dos textos se percebe que se pode apreciar e observar uma dualidade do sacrifício por deidades na busca de saciar os prazeres carnais e artísticos que faz parte de sua essência poética do poeta.

Alberto Alencar

Escritor, poeta e boêmio.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 08/08/2022
Reeditado em 08/08/2022
Código do texto: T7577636
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