Texto da contra capa do Livro O Novo Velho Mundo

O CRONISTA POETA

Hoje vivemos numa atual conjuntura de valores e mudanças de uma sociedade em constantes transformações. E ironicamente numa época onde a literatura é repleta de seres humanos fantásticos e surreais, criados em fábulas e fantasias e muitos desses outros autores que criam os seus romances que se tornam best sellers de vendas entre os mais vendidos, sejam na plataforma digital ou no bom e velho livro físico, o tal dito impresso com suas chamativas capas de arte.

Portanto não há como evitar esse fato, que esses ditos livros são os mais procurados e são também os mais evasivos em termos de conteúdos que sejam realmente útil e eficiente para um aprendizado e evolução intelectual e reflexiva do ser humano. E é nesse grande mercado mercadológico das grandes editoras e principalmente as multinacionais que dominam o mercado editorial: simplesmente sufocando as editoras nacionais e os escritores Brasileiros que ficam sem espaços na grande mídia eletrônica para dilvugarem o seu trabalho literário; que está repleto de títulos de livros de tais editoras estrangeiras que impõe a sua força capital.

Evidentemente que no meio dessa guerra para divulgar, publicar e imprimir o tão sonhando livro, procurando sempre buscar novos leitores, está o escritor e o meu amigo Déboro Melo, lutando como muitos outros escritores pelo o seu espaço ao sol, quando lançou o seu primeiro livro de crônicas intitulado: Crônicas do Cotidiano, com textos que descrevem perfeitamente a realidade em que muitos não se interessam. Pelo menos em termos de mercados de vendas de livros, a impressão que se tem, e que se percebe, é que esse cronista do cotidiano e da vida; está lutando e nadando literalmente e totalmente contra a maré do mercado desse tal livro viavielmente comercial. Repleto de escritores que adoram escrever sobre as coisas mais fantasiosas possíveis e inesgotáveis de criatividade anacrônica. Sem se preocuparem com a questão social, política e econômica em que nós estamos inseridos, onde não há nenhum senso crítico desses autores.

Para finalizar como diria alguns: nem sempre a vida é bela e justa! E por isso outros dizem: que não se deve sacrificar a arte pela a visão crítica da vida. Porém, o irônico disso tudo, penso eu: é que a nossa vida, já é uma autêntica arte do viver! No entanto eu prefiro esses escritores inteligentes que provocam a reação crítica dos leitores, do que esses que vivem alienando o seu público leitor.

Aguinaldo Silva

Ávido leitor e Ciclista

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 06/08/2022
Reeditado em 06/08/2022
Código do texto: T7576280
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