Pão Foucauldiano
Pe. Geovane Saraiva*
Num mais elevado contexto de morte
Deus quer que todos vivam do maná
No clamor e convite a todos: vem maranatá!
Deus não nos abandona à própria sorte
Quando as pessoas só pensam em propina
Que se diga não à postura absurda e indecorosa
Não ceder lugar ao compromisso ardoroso
No Deus que se manifesta através da vacina.
No conjunto de toda sorte dos famintos e doentes
Eis um Deus poderoso, paciente e onipotente!
Alargado ao mundo complexo, solidário e humanado.
Nele a luz ou aurora anunciada, num mundo irmanado
Dai-nos o pão foucualdiana, distante do infra-humano
Tudo em espírito acendrado, acrisolado e equacionado
*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, jornalista,
escritor e integrante da Academia Metropolitana
de Letras de Fortaleza (AMLEF).