FRIDA KAHLO – 1907-1954 REFLEXÃO HISTÓRICA, SOCIAL OU CULTURAL
Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón, conhecida mundialmente pela sua arte e irreverência, pois carregou consigo o folclore da cultura mexicana em todos os seus gestos e conversas, por isso se destacou em vários círculos sociais.
Seu estilo gira em torno do surrealismo e expressionismo, foi a primeira artista mexicana a apresentar um de seus trabalhos no Museu do Louvre. Artisticamente apresentou ao mundo questões íntimas femininas, abortos, partos e feminicídio.
Esposa de um dos maiores muralistas no México, Diego Rivera, isso rendeu posição privilegiada para conviver com os intelectuais e artistas famosos da época. Fez parte do partido comunista.
Referência na luta feminista, sua excentricidade fazia com que ela fosse uma mulher notada por todos, figura da mulher forte, decidida e à frente do seu tempo serve de inspiração para a moda, por exemplo, o que a mantém viva para as novas gerações.
Na outra ponta da linha do tempo está Rodrigo Raul da Silva, também irreverente, segundo alguns hipócritas, pois seu estilo de vida é livre, consciente e despojado de preconceitos e rotulações. Negro que usa cabelos compridos e se veste a seu modo.
Raul, como é conhecido sabe ler o mundo, dar opiniões, tecer ótimas reflexões acerca das vivências humanas, inclusive muitos miram nos seus discursos e os seguem como exemplo.
Politicamente de esquerda, economicamente trabalhador assalariado e socialmente com boas relações interpessoais, embora encontre “alguns narizes torcidos” pelo que é, pelo que faz e pelo que defende.
Frida Kahlo e Rodrigo Raul intelectuais a seu tempo e que deixam marcas por onde passam, pois exalam sinceridade, amor próprio, amor ao próximo, simplicidade.
Ilza Ribeiro Gonçalves