CRÍTICA: REALITY Z

REALITY Z, lançada pela Netflix... A estética é impressionante. Fotografia, efeitos visuais, maquiagens bem produzidas (não perde em nada para The Walking Dead nesse aspecto), esguichos de sangue, sangue virtual, tripas e afins muito bem feitos, bem como alguns planos gerais mostrando o Rio de Janeiro destruído. Isso realmente foi muito bem feito.

No meio de tantas qualidades técnicas, temos personagens rasos e mal interpretados (o personagem canastrão de Guilherme Weber é uma exceção).

O roteiro foi dividido entre "mitadas e lacradas", por vezes, os personagens soltavam frases completamente aleatórias, apenas pra ter uma frase de efeito, deixando a interpretação ainda mais constrangedora.

A direção teve seu mérito na escolha dos planos, que evidenciou uma clara referência ao MADRUGADA DOS MORTOS, de Zack Snyder. A estética gore/trash fazendo referência ao clássico de Romero deu um tom cômico e eficaz, já que os atores não entregaram boas atuações.

Por mais que pareça que seja algo ruim (e até o sexto episódio foi mesmo), o roteiro consegue prender sua atenção até o fim da série, caso você seja teimoso e como brinde o espectador ganha uma nova série nos episódios finais.

O argumento da série é fraco se comparar com a recente série indiana (também de terror, também de zumbi e também de baixo orçamento) BETAAL, entretanto, eu fiquei mais curioso pra ver uma segunda temporada de REALITY Z do que BETAAL.

Régis Di Soller
Enviado por Régis Di Soller em 23/06/2020
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