O bom cidadão do século XIX
Ao longo dos últimos séculos, a Igreja foi duramente criticada por proclamar-se católica e universal, unindo a todos os homens sob um só Senhor, em uma só fé e por meio de um só Batismo.
Mas ninguém — dirá o século XIX — pode considerar-se um bom cidadão, seja americano, francês ou alemão, se consente em ser pastoreado, ainda que misticamente, por uma autoridade espiritual.
Contudo, será precisamente a “catolicidade” e a “universalidade” da contra-Igreja o que mais irá atrair o pobre espírito moderno: ela porá abaixo todas as fronteiras nacionais; desdenhará dos sentimentos patrióticos, libertando-nos dos deveres de piedade para com o próprio país; fará os homens sentirem orgulho, não de serem americanos, franceses ou alemães, mas de pertencerem a uma classe revolucionária sob a batuta de seu “vigário”, cujas ordens vêm, não mais do Vaticano, mas do Kremlin.
Sobre a ausência da luz em uma religião sem Deus. Sobre isso nos fala a passagem acima. Retirei de um artigo lido na internet. Desconheço o autor. Mas ela nos revela como o homem tem deixado de se sentir atraído para Deus, para atrair-se pelo desejo de pertencimento a uma classe revolucionária, que se opõe aos mandamentos ensinados por Jesus.
"Porque a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas, porque as suas obras eram más".