*O ÚLTIMO IMPERADOR
( acabei de assistir)

Assisti ao filme, O último Imperador, Chinês Pu Yi, herdeiro do trono chinês. Foi coroado aos 3 anos e idade. Morava na cidade proibida, onde tinha o Palácio Imperial, no meio de Pequim, era proibido sair dali, vivia isolado. Logo ao nascer retiraram sua mãe do palácio. Foi criado e amamentado pela jovem babá. Os eunucos (homens castrados de um harém) o serviam. Para defecar, um limpava seu bumbum, outro cheirava as fezes para ver o odor e dizia: hoje não ele poder comer carne. Davam banho, vestiam, e para alimentar-se havia o provador, para ver se a comida não estava envenenada. Quando queria correr, corriam atrás dele para protege-lo. O palácio era uma cidade de tão grandioso.

Precisou casar entre 13 e 14 anos. Trouxeram cinco jovens de 12 a 17 anos. Ele disse que a de 17 era muito velha. Casou com uma e dormiam em quartos separados. Ela tinha dois anos a mais do que ele. Mas a noite a jovem veio ao seu quatro, disse estar com medo, se podia ficar na sua cama. Aceitou. Outro veio e fez a mesma pergunta. Ficou dormindo com as duas. Uma casada e outra amante.

A cabeça era raspada além da testa e uma trança comprida. A roupa era uma túnica de mangas largas e caríssima
Pu Yi, nada fazia. Trouxeram-lhe um professor. Começou a indagar da convivência da população fora do palácio. Desejou ter um carro, conhecer a cidade, se vestir diferente. Pediu uma tesoura, cortou a trança, soltou os cabelos na altura dos ombros, foi reprendido, tinha que obedecer aos costumes e regras do palácio. Saiu e ao se aproximar do portão, largo e alto, que estava aberto, os guardas fecharam. Ele ordenou que abrissem, mas ninguém obedeceu. Com raiva jogou seu ratinho branco de estimação, que trazia sempre na cintura, dentro de um saquinho, jogou-o contra a parede que se esmagou. Quando a mãe faleceu, ainda jovem, não permitiram sua saída para vê-la.

Teve de sair da cidade proibida, por pressões políticas e iniciar uma verdadeira odisseia. Na década de 1930, foi utilizado como fantoche pelos japoneses no comando de um novo país no norte do território chinês, na Manchúria.
No final da II Guerra Mundial Pu Yi, foi capturado pelo Exército Vermelho soviético, em agosto de 1945 e levado para a Sibéria


Na liderança de Mao-Tsé-Tung, foi repatriado e detido na prisão de Fushun, onde foi reeducado e condenado como traidor, do seu país. Viveu 10 anos preso. Limpando chão e banheiros. Lá encontrou o professor, que lhe perguntou, por que você assinou aquele documento, constando coisas que você não fez. Se eu não assinasse seria torturado até assinar, o que eles queriam, para me condenar.

(Aqui leitores um aparte. Quando as forças políticas, financeiras e militares se unem com o mesmo objetivo, são capazes de criar mentiras, denúncias falsas compradas, para conseguirem seus intentos. E ainda manipulam o povo para acreditar. Como historiadora conheço horrores de governantes mundiais aliados, que usaram de todo poder e perversidade para ficarem no comando)

Ao sair da prisão Pu Yi, trabalhou no Jardim Botânico de Pequim de1959 a 1963, depois na Biblioteca Nacional, até sua morte em 1967. Aos 61 anos.
A mulher pediu divórcio, ele disse ninguém se separa de mim. A amante disse que iria embora, ele não era mais imperador, não era nada. Ela não queria ser amante de alguém que não era nada. Encontraram-na numa casa de divertimentos. A mulher separada, engravidou de outro, afirmou que o fIlho era dele para ajudá-lo a sair e cuidar do filho, mas eles, os comandados, sabem da vida de todos e um deles afirmou: o filho não e seu é desse o motorista aqui.
O Palácio, hoje, é um museu


 
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 08/05/2020
Reeditado em 08/05/2020
Código do texto: T6941380
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