Hitler por ele mesmo
Hitler foi um homem que despertou muito ódio e deixou atrás de si um rastro de ruínas. Apresentava caráter psicopata e egocêntrico. Em alguns momentos foi chamado de inumano.
Seu pai estava no terceiro casamento (ficou viúvo duas vezes) e era quase trinta anos mais velho que sua mãe. Hitler queria ser artista (mas não tinha talento). Teve um amigo judeu (quem diria?)
Inicialmente ele foi um político fracassado e tinha uma ideologia extravagante. Sua ideologia defendia: ódio aos judeus, superioridade da raça ariana, antipatia pelas instituições democráticas e pelo marxismo.
Sabem o que favoreceu a ascensão de Hitler? A atmosfera de miséria e violência da classe média.
Em 1919 tornou-se líder absoluto do Partido dos Trabalhadores Alemães e conseguiu concentrar todos os poderes em suas mãos.
Em 1933 os nazistas incendiaram a Sede do Parlamento, mas atribuíram culpa aos comunistas. Assim Hitler assumiu poderes ilimitados.
Em 1934 Hitler nomeia-se presidente, comandante supremo das Forças Armadas e Führer do Terceiro Reich. Seu governo perseguiu todos os grupos opositores, entre marxistas e judeus.
Agiu estrategicamente quando a moeda alemã ficou desvalorizada sobre o dólar. Hitler sempre se aproveitou das crises.
Conseguiu o fechamento do próprio parlamento. Desenvolveu uma campanha eleitoral violenta. Favoreceu os empresários da época. Controlou rádios e jornais.
Publicou um decreto em que praticamente foram anuladas as garantias de liberdade pessoal e social. Conseguiu aprovar uma lei que confiava a ele por 4 anos o poder legislativo.
Extinguiu a contratação entre operários e patrões. Passou tudo para o governo. O que aumentou? O número de desempregados (6 milhões).
O que ele fez? Nada de nacionalizações, nada de reforma agrária, somente salários bloqueados e encaminhamento de uma política de intervenção pública. Assim começaram as revoltas: nas fábricas, escolas e organizações sociais. Muitos se exilaram.
Era hábil e felizardo nas campanhas bélicas, mas ineficiente e trapalhão nas negociações políticas.
Dono, na prática, da metade da Europa, queria o poder centralizado em suas mãos.
Sofreu um atentado em 1944 e, descobrindo os autores, sua vingança causou a morte de quase cinco mil pessoas.
Eis uma frase sua, totalmente incoerente: “Durante milhares de anos ninguém poderá falar em HEROÍSMO sem se lembrar do exército alemão na guerra mundial.”
Uma frase egocêntrica: “O forte é mais forte sozinho.”
Uma frase hipócrita: “A força vital de um povo, o seu direito à vida, se manifestam do modo mais impressionante, no momento em que esse povo recebe a graça de um homem que o destino reservou para a realização de suas aspirações, isto é, para a libertação de um grande cativeiro, para a supressão de amargas dificuldades.”
Uma frase ridícula: “Sim, o mundo pertence ao homem corajoso. Que Deus o ajude.”
Ele desempenhou um papel de magnetizador do povo alemão (alienados da época).
Alguém que o conheceu mais cedo disse: “Era um mau rapaz que não prometia nada de bom, era suscetível, indisciplinado...”
Leu alguns clássicos. Gostava de animais e crianças. Praticava a castidade. (Sua sexualidade era uma incógnita).
Certa mulher ainda tentou conciliar Hitler com a Inglaterra, e não conseguindo, cometeu suicídio. (Ele de fato trazia muito ódio consigo).
O que foi muito chocante pra mim? Hitler foi favorecido pela Primeira Guerra Mundial e foi um dos grandes responsáveis pela Segunda Guerra Mundial.
Ele respirava ódio, mas FALAVA EM NOME DE DEUS.
Livro: Hitler por ele mesmo
Organizado por Martin Claret
Ano: 2004