É preciso denunciar os plagiadores
Vejam vocês como é fácil fazer soneto. Até eu vou me arriscar a fazer um (leiam até o fim).
Madrigais
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6529673
Há dentro de mim uma paisagem
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água,
entram e não neste lugar de memória
Do amor que tanto tive,
Já hoje, tenho e componho
Somente na lembrança, eu mantenho...
O amor que, em mim, pouco vive.
Amo-te mesmo, amor, no madrigal do tempo,
derrubando androceus e gineceus se amando
nas pálpebras do estio que o sono não acorda.
Ó vento minuano, em ti me deito
E deixo-me levar e ao meu pranto
Que existe tão somente neste peito
Agora vejam porque eu disse que é fácil fazer soneto:
Há dentro de mim uma paisagem
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água,
entram e não neste lugar de memória.
Estrofe do poema “Amor no éter”, de Adélia Prado
https://www.escritas.org/pt/t/10188/o-amor-no-eter
Do amor que tanto tive,
Já hoje, tenho e componho
Somente na lembrança, eu mantenho...
O amor que, em mim, pouco vive.
Esta segunda estrofe não consegui identificar a autoria, mas, pela falta de coerência e coesão e mais a colocação errada da vírgula e da reticência posso deduzir que é autoral.
Amo-te mesmo, amor, no madrigal do tempo,
derrubando androceus e gineceus se amando
nas pálpebras do estio que o sono não acorda.
Poema de Adalcinda Camarão, em “Antologia Poética”. Belém: CEJUP, 1995.
https://www.revistaprosaversoearte.com/20-poemas-de-amor-escolha-o-seu/
Ó vento minuano, em ti me deito
E deixo-me levar e ao meu pranto
Que existe tão somente neste peito
Da primeira estrofe do poema “Sonetos Tristes da Alma”, Prólogo 1
de Alma Welt
http://sonetosdaalmawelt.blogspot.com/2007/10/sonetos-tristes-da-alma-de-alma-welt.html
Muita gente boa fez elogios à moça sem saber que estava elogiando um plágio escancarado e escroto.