GÊNESIS (6) – O QUARTO DIA
            O QUARTO DIA – 14. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e  noite (Deus não está aqui criando o sol, a lua e as estrelas, pois isso já se criou “no princípio”), e sejam eles para sinais e estações determinadas, e para dias e anos (em essência se refere a “hora”);
            15. E seja para luminares na expansão dos céus para iluminar sobre a Terra; e foi (proclama o fato de que Deus disse, e sua palavra gloriosa continha tanto poder que estes corpos planetários concluíam a sua função prescrita).
            16. E fez Deus os dois grandes luminares (o sol e a lua); o luminar maior para iluminar o dia (o sol) e o luminar menor para iluminar a noite (de fato, alua não tem luz em si mesmo, pois é um reflexo do sol, portanto muito menor, tal como diz as Escrituras); e fez também as estrelas (Deus “criou” o sol, a lua e as estrelas em algum período de tempo desconhecido “no princípio”, e depois, ao preparar a Terra para o homem, Ele “fez”, quer dizer, “centrou-os em relação à Terra [regulou-os] como portadores de luz, como mediadores de tempo e como veículos de revelação [sl 19].
            O escritor do texto original mostra a preocupação central de Deus para com o homem, como se ele fosse o centro do universo, para ele estava tudo sendo criado, mesmo antes dele ser criado. A informação que temos hoje da cosmologia, da teoria do Big Bang, apresenta o homem surgindo na Terra como uma consequência dos movimentos vibracionais da matéria. Muito longe da compreensão do autor e do comentarista. Sou mais tendencioso a aceitar a narrativa proposta pela ciência.
            17. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar sobre a Terra (refere-se a sua função).
            18. E para governar o dia e a noite, e para fazer a separação entre a luz e as trevas, e viu Deus que era bom (tudo está agora preparado para animar a vida, quer dizer, “a vida animal em contraposição à vida vegetal).
            19. E foi a tarde e a manhã, o quarto dia.
            Não só o homem está colocado no centro da criação, como também a Terra. Foi esta conceituação que tomou conta do pensamento religioso, cristão, mulçumano e judeu e provocou tanto prejuízo para o avanço da ciência e a ameaça a vida e reputação de tantos buscadores da Verdade.