VANGUARDA NA ARTE - PARTE II
Aula complementar:
Quando o homem primitivo ainda não sabia escrever, ele registrava o que via - os animais, a natureza em si -e vivia - aventuras e misticismos -, desenhando nas paredes das cavernas que habitava ou em próximas.
EU sempre digo que "nada é novo sob o sol" (Eclesiastes)......... - sem conotação religiosa, nenhuma novidade ou "manchete extra de última hora" (de repente, lembrei de citar "famosos noticiaristas"), tudo sempre se repete.
"A eternidade é um relógio sem ponteiros" - MÁRIO QUINTANA.
Recém-descoberta em Vézère Valley, Sudoeste da França, coleção de 16 blocos de calcário, num local já escavado em 1927, portanto há 9 décadas, contendo gravuras rupestres sob traçados rudimentares e de difícil interpretação, daí os primeiros escavadores não perceberem as gravuras: os homens pré-históricos usavam milenarmente a técnica hoje chamada de pontilhismo ou divisionismo, retomada por artistas do século XIX - SEURAT e PISSARRO (co-fundador do IMPRESSIONISMO) - e depois século XX - LICHTENSTIEN. Primeiras culturas humanas europeias do Período Aurignaciano criando pequenos pontos encravados na rocha há 38 mil anos; em ilusão de ótica, impressão de imagem maior, algo próximo ao pontilhismo que artistas do IMPRESSIONISMO desenvolveram no século XIX. Nas cavernas, imagens pontilhadas de cavalos e mamutes. Só a imagem de um auroque (espécie extinta de bovino), pontos gravados sobre pedra, dois descavada agora, num sítio arqueológico de Abri Cellier, conhecido desde 1917, e o desenho de um rinoceronte, na caverna de Chauvet, Sul da França, formado por dezenas de pontos.
A equipe de RANDALL WHITE, arqueólogo da Universidade de Nova York, inclui pesquisadores norte-americanos, canadenses, ingleses e franceses.
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LEIAM meu trabalho "Vanguarda europeia".
FONTE:
"Blocos de pedra indicam a existência de pontilhismo há 38 mil anos" - Rio, jornal O GLOBO, 25/2/17.
F I M