Sete dias para aprender a morrer

Decidi então prorrogar por sete dias minha já tomada decisão, por uma questão de última busca pessoal e de registrar a quem se perguntar o motivo do meu suicídio, vivenciando sete experiências que considero que demonstrem claramente a falta de sentido da vida. Dedicarei meus últimos dias a elas, uma por dia, escolhi-as sem esforço, com o simples critério de terem sido corriqueiras em minha vida e fazerem parte do cotidiano de pessoas comuns, e também por acreditar que todos deveriam ter e refletir sobre elas pelo menos uma vez na vida.

Não direi meu nome, nem o de ninguém que participar de alguma maneira dessas minhas experiências derradeiras, as pessoas são mais que seus nomes, assim como as almas mais do que aparentam os corpos, seja para mais ou para menos.

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