Último desejo- Noel Rosa.
Tenho uma simpatia pela boemia de antigamente, do tempo do Noel Rosa, o verdadeiro malandro carioca, vida torta , mulheres, bares e muita música, onde a criatividade nascia das madrugadas vividas à flor da pele, onde o dia seguinte simplesmente não existia.
Noel , filho de um comerciante e uma professora, largou a faculdade de medicina no segundo ano, porque amava a vida, e a entendia ao seu modo, sem amarras.
Nascido na boêmia "Vila Isabel", no Rio de Janeiro de dezembro de 1910, falecendo em maio de 1937, com apenas 26 anos, vítima da tuberculose, ou talvez da vida que decidiu viver.
Não vamos nos entristecer , viveu intensamente, do jeito que quis, era um excelente músico e poeta, e foi muito prolífero, deixando uma obra considerável e de ótima qualidade. Chegou a se casar, achando que a vida doméstica poderia brotar dentro dele, mas isso nunca ocorreu, apesar de amar a mulher e ser por ela amado, era simplesmente um "adorável" boêmio irrecuperável.
" Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete
Sem retrato , sem bilhete
Sem luar , sem violão
Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo
Você não pode negar
Se alguma pessoa amiga
Pedir que você lhe diga
Se você me quer ou não
Diga que você me adora
Que você lamenta e chora
A nossa separação
E as pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto
Que meu lar é um botequim
Que eu arruinei a sua vida
Que eu não mereço a comida
Que você pagou pra mim ".
Escolhi esta canção porque gosto muito, e me pego as vezes a dedilhando ao violão, apesar de não ser fácil, do meu jeito vou me arrastando entre os acordes, sem a mesma técnica, movido pela emoção.
Gosto porque " o último desejo" é bonito, prestem bem atenção na letra, ele diz : "Se alguma pessoa amiga perguntar de mim, diga que me adora, que lamenta e chora a separação, mas para aqueles que me detestam, diga a verdade, que sou um boêmio e arruinei a sua vida...".
Essa dualidade de sentimentos marca esta bela letra, o sentimento pleno de um poeta livre , desses que não se podem mudar.
Tenho uma simpatia pela boemia de antigamente, do tempo do Noel Rosa, o verdadeiro malandro carioca, vida torta , mulheres, bares e muita música, onde a criatividade nascia das madrugadas vividas à flor da pele, onde o dia seguinte simplesmente não existia.
Noel , filho de um comerciante e uma professora, largou a faculdade de medicina no segundo ano, porque amava a vida, e a entendia ao seu modo, sem amarras.
Nascido na boêmia "Vila Isabel", no Rio de Janeiro de dezembro de 1910, falecendo em maio de 1937, com apenas 26 anos, vítima da tuberculose, ou talvez da vida que decidiu viver.
Não vamos nos entristecer , viveu intensamente, do jeito que quis, era um excelente músico e poeta, e foi muito prolífero, deixando uma obra considerável e de ótima qualidade. Chegou a se casar, achando que a vida doméstica poderia brotar dentro dele, mas isso nunca ocorreu, apesar de amar a mulher e ser por ela amado, era simplesmente um "adorável" boêmio irrecuperável.
" Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete
Sem retrato , sem bilhete
Sem luar , sem violão
Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo
Você não pode negar
Se alguma pessoa amiga
Pedir que você lhe diga
Se você me quer ou não
Diga que você me adora
Que você lamenta e chora
A nossa separação
E as pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto
Que meu lar é um botequim
Que eu arruinei a sua vida
Que eu não mereço a comida
Que você pagou pra mim ".
Escolhi esta canção porque gosto muito, e me pego as vezes a dedilhando ao violão, apesar de não ser fácil, do meu jeito vou me arrastando entre os acordes, sem a mesma técnica, movido pela emoção.
Gosto porque " o último desejo" é bonito, prestem bem atenção na letra, ele diz : "Se alguma pessoa amiga perguntar de mim, diga que me adora, que lamenta e chora a separação, mas para aqueles que me detestam, diga a verdade, que sou um boêmio e arruinei a sua vida...".
Essa dualidade de sentimentos marca esta bela letra, o sentimento pleno de um poeta livre , desses que não se podem mudar.