THEODORE ROOSEVELT, O EX-PRESIDENTE ESTADUNIDENSE QUE AMEAÇOU TOMAR POSSE DA AMAZÔNIA PARA BENEFICIAR SEUS ALIADOS
THEODORE ROOSEVELT, O EX-PRESIDENTE ESTADUNIDENSE QUE AMEAÇOU TOMAR POSSE DA AMAZÔNIA PARA BENEFICIAR SEUS ALIADOS
(Eliozani Miranda Costa)
Fazendo uma leitura do importante trabalho da Mestra em Letras Jaqueline Prestes de Souza, intitulado de THEODORE ROOSEVELT E A AMAZÔNIA: UMA ANÁLISE SOBRE O DISCURSO PRESENTE NAS OBRAS “NAS SELVAS DO BRASIL” E “O RIO DA DÚVIDA”, percebe-se que aquele homem que demonstrava derrotado na política, buscando a Natureza como meio de refúgio e resgate de sua saúde psicológica, na verdade não passava de um espião abusado que, tomado pela ganância de poder se tornou em um renomado escritor sobre aventuras e descobertas de terras onde pudesse assentar avultado número de fazendeiros americanos.
O Brasil como bom anfitrião que sempre foi, acreditou estar recebendo um ilustre das ciências, que poderia divulgar as belezas do Brasil, bem como seu avanço tecnológico, pelo que decidiu ordenar que Rondon desse uma pausa na execução de seu tão sonhado Projeto de Instalação de Linhas Telegráficas, e fosse servir aos interesses dos Estados Unidos da América, que estava sendo representado pelo ex-presidente e escritor americano. Assim, o grande homem militar e sertanista brasileiro, preocupado com a reputação de sua nação perante o olhar europeu, que na época era a potência dominante, abriu mão de seu ofício e embreou-se no “pulmão do mundo” juntamente com seus homens servindo aos caprichos daquele falso amigo do Brasil, que seguido de sua equipe de predadores da Fauna e da Flora, catalogavam as diversas espécies de animais e plantas de nossa Floresta Amazônica.
Theodore Roosevelt, ao percorrer o Rio da Dúvida, em plena Selva Brasileira, esquecera que em sua Pátria era reconhecido como o maior amante e preservador da Natureza, passou a atacar contra a vida de qualquer vivente que cruzasse o seu caminho, não importando se animais perigosos ou não, se répteis ou insetos peçonhentos ou não, se índios ou seringueiros bons ou maus, isso era o que menos importava ao falso deprimido, que constantemente demonstrava repugnância aos nativos e contrariava, dessa forma, a conhecida frase: “morrer se preciso, matar nunca” do sertanista Cândido Mariano da Silva Rondon.
Theodore Roosevelt, graças a uma comunidade de seringueiros, voltou vivo para sua terra, mesmo assim, por meio de seus discursos, incentivava os americanos e europeus a colonizar o que hoje se chama Floresta Amazônica, deixando claro seu desprezo aos nativos e o despreparo das forças militares brasileiras caso precisasse usar a violência. O Rio da Dúvida foi renomeado por aquele invasor americano que denegriu a imagem do Brasil, pelo que hoje é conhecido, principalmente pelos Rondonienses, como Rio Roosevelt, infelizmente.
Claro que, sua história nunca permitirá que a verdade seja explícita, até mesmo porque isso poderia despertar o ódio aos brasileiros contra a presidência, pois que, o Brasil apoiou que os Estados Unidos tirasse as vidas de muitos índios da etnia Cinta Larga, em Rondônia, de onde Theodore Roosevelt, roubou toneladas de diamantes, sem que nosso Marechal Rondon pudesse dizer nada, visto que apenas cumpria ordens do Presidente, qual seja, de que fosse fiel ao ganancioso americano disfarçado de amigo.