Poesia de Castro Alves
Este espaço eu estou usando para falar da obra de grandes escritores, como forma de homenageá-los e analisar suas obras. Resolvi então dedicar meu tempo a eles colaborando com a análise e falar um pouco dos momentos de reflexão do autor e suas poesias.
Em fim, hoje eu quero passar uma destas obras aos meus leitores e o homenageado é o escritor e poeta Castro Alves.
Em fim, hoje eu quero passar uma destas obras aos meus leitores e o homenageado é o escritor e poeta Castro Alves.
As Duas Flores
_____§§_____
São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.
Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.
Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.
Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!
_____§§___
Castro Alves
Como toda poesia bem inspirada, soa um pouco de romantismo e desta forma analiso esta poesia bem romântica, apesar do tema parecer envolver mais a natureza.
Quando Castro Alves escreveu, “As Duas Flores” ele parecia referir-se a duas pessoas envolvidas com muita ternura, independente de estar ou não apaixonadas, nota-se que metaforicamente ele fala de união e ao mesmo tempo a graciosidade de um par de asas, flores e cantos misturado a um revoar de pássaros festejando o tão belo momento.
Este nobre poetar louva também a primavera e na mente lembra um pouco do colorido de um campo florido rodeado de pássaros em meio a tantos tons de verde.
Todos conhecem um pouco da vida de Castro Alves, e pelo peso do nome, obviamente tudo que ele tenha escrito tem grande importância e relevância. Analisando esta linda poesia, podemos nos sentir-mos tocados.
Altair Feltz
Antônio Frederico de Castro Alves Nasceu em Curralinho aos 14 de Março de 1847 e Morreu em Salvador aos 6 de Julho de 1871 Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoneiro. Fundador da Academia Brasileira de letras e responsável pelo dia da poesia.
Veja também poesias de Carlos Drummond de Andrade
http://www.recantodasletras.com.br/analise-de-obras/5324115
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São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.
Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.
Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.
Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!
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Castro Alves
Como toda poesia bem inspirada, soa um pouco de romantismo e desta forma analiso esta poesia bem romântica, apesar do tema parecer envolver mais a natureza.
Quando Castro Alves escreveu, “As Duas Flores” ele parecia referir-se a duas pessoas envolvidas com muita ternura, independente de estar ou não apaixonadas, nota-se que metaforicamente ele fala de união e ao mesmo tempo a graciosidade de um par de asas, flores e cantos misturado a um revoar de pássaros festejando o tão belo momento.
Este nobre poetar louva também a primavera e na mente lembra um pouco do colorido de um campo florido rodeado de pássaros em meio a tantos tons de verde.
Todos conhecem um pouco da vida de Castro Alves, e pelo peso do nome, obviamente tudo que ele tenha escrito tem grande importância e relevância. Analisando esta linda poesia, podemos nos sentir-mos tocados.
Altair Feltz
Antônio Frederico de Castro Alves Nasceu em Curralinho aos 14 de Março de 1847 e Morreu em Salvador aos 6 de Julho de 1871 Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoneiro. Fundador da Academia Brasileira de letras e responsável pelo dia da poesia.
Veja também poesias de Carlos Drummond de Andrade
http://www.recantodasletras.com.br/analise-de-obras/5324115