Resenha do filme Frankenstein de Mary Shelley
Victor Frankenstein conta sua história para o Capitão Walton, que conhece no Polo Norte, quando Walton salva sua vida, a partir daí é mostrado em fleshbacks a história de Victor com a medicina, o momento em que conhece o Dr. Walderman, que faz experiências na tentativa de reanimar tecidos mortos. Quando o Dr. Walderman morre, Victor utiliza dos experimentos de seu professor para trazer a vida uma pessoa com partes dos corpos de pessoas mortas.
O filme mostra muitas características do modernismo, como por exemplo, Victor utilizando pessoas vivas, como se a clonagem fosse algo aceitável para todos, inclusive quem estava sendo clonada, afinal para ele a clonagem é um progresso da medicina que deveria ser aceito por todos.
Também podemos encontrar muito da literatura gótica, como por exemplo, nos cenários e personagens, como o Victor, que é um personagem “aberração” e os símbolos recorrentes, como o passado “secreto” de Victor, que queria saber de onde veio.
O filme retrata uma polêmica que existe até hoje, relacionado a clonagem, tema diretamente ligado a religião, afinal segundo algumas religiões quem nos criou foi Deus, o que os médicos querem? Ser “novos Deuses”? Querem obter um poder que somente Deus tem? Afinal eles estão “criando” pessoas através de outras, a pessoa criada não tem sua própria história, suas próprias característica como nós, eles não são criadores, e sim copiadores, mas para os médicos a história não é assim.