ANTONIO COSTTA E A POESIA CRISTÃ

Faz pouco tempo que tomei ciência da vastidão poética de Antonio Costta. Notei, logo de semblante, um homem remido pelo sangue do Cordeiro imaculado. Em seus versos, Deus está explícito como o sol que ascende no lugar onde o mar contrasta com o céu. Sua literatura é, deveras, magnífica, porque Jesus abunda no cerne do seu âmago. É notável que esse poeta, natural de Pilar, já se tornou um gigantesco pilar da poesia brasileira.

Deus o fez arauto da Transcendência; por isso, tudo que o poeta faz é bom e bonito. Em poucos dizeres, é simples captar nos seus olhos o brilho excelso do bem. Deus sempre honra àqueles que O tem como o farol do mundo. Mundo este que está carecendo, cada vez mais, de ser imbuído pela poesia cristã. Se o fermento do evangelho não fosse anexado à massa da sociedade, como um todo, talvez já tivéssemos tido o mesmo infortúnio de Sodoma e Gomorra: a destruição global.

No livro Poesia Cristã, Antonio Costta sintetiza sua conversão ao Senhor, dizendo:

"Meu grande sonho era ser um escritor,

Um poeta consagrado como um rei;

Para o mundo meus poemas declamei

-Mas agora sou poeta do Senhor!"

E, transbordando de inspiração, aconselha a sermos gratos àquele que nos deu a essência do que tem. Inclusive, a coroa da vida.

"Se prepare nesta vida meu irmão

Agrade ao pai com o melhor que você tem;

Dê glória a Deus, aleluia e diga amém!

Pois em Jesus conquistamos salvação."

Sem delongas, o poeta nos desperta para a seguinte verdade – Deus é o itinerário da ventura. Nesse contexto, o autor escreve:

"Se queres nesta vida terdes prosperidade,

Adquirir sabedoria e grande cultura,

Examinai diariamente a Sagrada Escritura

Para terdes senso, paz, amor, felicidade."

Nos seus escritos, Deus respira, ensina e indica o bem viver. Cada palavra abençoada é o reflexo genuíno do seu ser. Creio que o seu livro, Poesia cristã, implodirá o império das trevas; pois na visita que o fiz, eu pude sentir o perfume de Cristo emanando de sua presença iluminante. Você sabe, como ninguém, depositar a esperança no coração humano.

Poeta de Deus, ao ler os escritos do livro Poesia cristã, senti a unção divina ser aspergida na minha alma. Com franqueza, a lâmpada dos versos clareou os recônditos da minha introspecção, a fé em Cristo subiu a níveis estratosféricos, o meu sentimento foi purgado. Que Deus continue colmando de cores os seus sonhos, pois você é um instrumento de evangelização.

Nobre poeta, os escritos do livro Poesia cristã são mensagens edificantes. Cristo está contigo, meu irmão! Cada poema dessa obra é uma forma mística de compreender os aspectos vitais, adentrar os umbrais da eternidade. Por meio da Palavra, você outorga refrigério aos desvalidos, desfaz a ilusão do hedonismo, reveste de regozijo todo aquele que feneceu para as primícias do verdadeiro fundamento.

Poesia Cristã só poderia ter saído das entranhas de alguém genuinamente evangelizado. De um extremo ao outro de sua odisséia não para de chover bênçãos. Dou glória a Deus, por ter conhecido esse ser de personalidade simples, mas dotado de um espírito maturado sob os ditames do Kairós.

Ó Antonio Costta! Leve a poesia cristã às ovelhas desgarradas, aos corações empedernidos pela ignorância, aos homens restringidos a um mísero pedaço de pão. Deus o subsidiará na tarefa de missionário. Uma vez que tu és um soldado de Cristo, cingido pela Espada do Espírito.

Quem ler o seu livro abençoado vai reter o Essencial do essencial, irá descobrir que o pecado não passa de um meandro fictício; certamente, cerceará a erva daninha do egocentrismo, sentir-se-á imerso no córrego do cristianismo.

Amigo, sua poesia é uma chuva de alento para a terra ressequida de um coração desesperançoso. O cristianismo que você propõe, em literatura, é uma forma de driblar as dolências humanas, oportunizar aos incrédulos a chance de transpor os territórios da razão mal-edificada. Mesmo porque a razão mostra-se plebeia quando tenta entender a fé.

Desejo a você, poeta Antonio Costta, os mais verazes votos de realização. Que a obra Poesia Cristã venha ao público, destilando os valores que foram velados pela empiricidade contemporânea.

Newton Hemiliano de Lima

(Poeta e escritor – Caldas brandão-PB)