Em PSICOLOGIA DO ESPÍRITO (Salvador: Fundação Lar Harmonia, 2004), Adenáuer Novaes tenta a difícil conciliação entre os conceitos da psicologia junguiana e o espiritismo kardecista. Apesar de não estar estruturado em seções, mas em caítulos, percebemos três partes distintas na obra.
Na primeira parte, o autor procura estabelecer um alinhamento conceitual da miríade de termos relacionados à Consciência: Espírito, Alma, Mente, Cérebro, Perispírito, Ego, Self, Inteligência, Razão, Sabedoria, Psiquê, Pensamento, demonstrando que ainda estamos distante de um perfeito entendimento, mas fiel à orientação de Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos: chamemos como quisermos, contanto que nós, a Humanidade, nos entendamos. Assim, Adenáuer realiza uma proposta de classificação científica para as funções perispirituais e para os tipos de Inteligência.
Em seguida, ele realiza uma minuciosa descrição das Psicopatologias e Doenças Mentais reconhecidas na Conferência Mundial de Saúde, correlacionando-as com os transtornos espirituais e obsessivos, numa catalogação de grande utilidade, um verdadeiro handbook para os psicólogos e terapeutas espiritualistas.
Na terceira parte, o autor retoma algumas idéias apresentadas na primeira, mas dando uma maior ênfase aos sentimentos, à emoção, ao Amor e suas manifestações, como o sexo, o prazer, a saudade, a dor e o sofrimento, abordando, ainda, alguns arquétipos junguianos, como o Animus e a Anima. Sentimos falta, apenas, de um maior enfoque na Sombra.
Ao longo de toda a obra, Adenáuer procura defender uma teoria: “o verdadeiro objetivo do viver é apreender as leis de Deus”, o que se dá através da evolução não apenas da Razão, mas também do Sentimento, em especial o Amor.
O fato é que, no atual estado evolutivo da Humanidade, ainda é quase total o desconhecimento do Ser Humano sobre ele mesmo. Recém-egresso de formas de vida mais primitivas, há pouco tempo tendo conquistado a consciência de Si Mesmo, ainda tateamos na nossa infância consciencial, desatentos à máxima do Oráculo de Delfos – TEMET NOSCE – difundida por Sócrates como: Conhece-te!, primeiro degrau para atingirmos a Consciência Divina. Qualquer esforço que seja feito por pensadores, ocidentais ou orientais, religiosos, filosóficos ou agnósticos, para compreendermo-nos é uma importante fímbria de luz nas trevas da nossa própria ignorância.
O livro é ideal para aqueles que desejam realizar um primeiro contato com os temas abordados, porta que dá acesso – como demonstra a capa – a um mundo de conhecimentos ainda bastante inexplorados.
(Você pode adquirir os livros resenhados neste site na livraria SUBMARINO. Clique em CAPA e, depois, no banner existente no topo da página)
Na primeira parte, o autor procura estabelecer um alinhamento conceitual da miríade de termos relacionados à Consciência: Espírito, Alma, Mente, Cérebro, Perispírito, Ego, Self, Inteligência, Razão, Sabedoria, Psiquê, Pensamento, demonstrando que ainda estamos distante de um perfeito entendimento, mas fiel à orientação de Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos: chamemos como quisermos, contanto que nós, a Humanidade, nos entendamos. Assim, Adenáuer realiza uma proposta de classificação científica para as funções perispirituais e para os tipos de Inteligência.
Em seguida, ele realiza uma minuciosa descrição das Psicopatologias e Doenças Mentais reconhecidas na Conferência Mundial de Saúde, correlacionando-as com os transtornos espirituais e obsessivos, numa catalogação de grande utilidade, um verdadeiro handbook para os psicólogos e terapeutas espiritualistas.
Na terceira parte, o autor retoma algumas idéias apresentadas na primeira, mas dando uma maior ênfase aos sentimentos, à emoção, ao Amor e suas manifestações, como o sexo, o prazer, a saudade, a dor e o sofrimento, abordando, ainda, alguns arquétipos junguianos, como o Animus e a Anima. Sentimos falta, apenas, de um maior enfoque na Sombra.
Ao longo de toda a obra, Adenáuer procura defender uma teoria: “o verdadeiro objetivo do viver é apreender as leis de Deus”, o que se dá através da evolução não apenas da Razão, mas também do Sentimento, em especial o Amor.
O fato é que, no atual estado evolutivo da Humanidade, ainda é quase total o desconhecimento do Ser Humano sobre ele mesmo. Recém-egresso de formas de vida mais primitivas, há pouco tempo tendo conquistado a consciência de Si Mesmo, ainda tateamos na nossa infância consciencial, desatentos à máxima do Oráculo de Delfos – TEMET NOSCE – difundida por Sócrates como: Conhece-te!, primeiro degrau para atingirmos a Consciência Divina. Qualquer esforço que seja feito por pensadores, ocidentais ou orientais, religiosos, filosóficos ou agnósticos, para compreendermo-nos é uma importante fímbria de luz nas trevas da nossa própria ignorância.
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