ALDRAVIAS EM VIAS DE CONCEPÇÃO
louco
pensando
subexistindo
sintetizando
saberes
sabores
sabor
saltando
janelas
odor
salivando
donzelas
vida
clandestina
lutando
contra
ditatura
transvestida
sigo
singrando
mares
camas
palcos
altares
gatos
abocanham
carnes
eu
abocanho
charmes
escura
noite
causando
medo
açoites
segredos
mais
um
mata-se
muito
em
mutum
trabalhando
ganhando
salário
salgando
pão
diário
sol
demolindo
prazeres
obrigando
certos
afazeres
meu
olho
atormenta
pimenta
no
molho
leitor
lendo
poesias
saciando
suas
fantasias
solitário
mirando
lua
miragem
mulher
nua
poemas
em
cacos
nos
fatos
cotidianos
teu
corpo
doce
pena
sou
diabético
liberdade
linha
horizontal
canso
nunca
alcanço
sopro
divino
vejo
num
genuíno
beijo
cidade
assassina
assando
sonhos
em
esquinas
todo
poeta
merece
respeito
enquanto
fenece
detalhes
retalhos
segredos
escorrendo
entre
dedos
calma
perdida
alma
vendida
vida
penhorada
sincero
sigo
itinerante
entre
mentiras
galopantes
uma
vida
vale
ainda
cedo
cale
tristes
dias
incertas
ventanias
constante
letargia
coração
revolto
ideais
revistos
rascunhando
revoluções
manhã
meio-dia
tarde
Eu
Quieto
Covarde
ensinaram-me
pescar
esse
perdi
Pecar
aprendi
corpo
bem
cuidado
cuca
bem
esquecida
faceira
menina
Seduzindo-me
flácida
rima
iludindo-se
castelo
de
cartas
princesa
embaralhando-me
todo
cupido
mirou-me
errou
sigo
sem
amor
louco
pensando
subexistindo
sintetizando
saberes
sabores
sabor
saltando
janelas
odor
salivando
donzelas
vida
clandestina
lutando
contra
ditatura
transvestida
sigo
singrando
mares
camas
palcos
altares
gatos
abocanham
carnes
eu
abocanho
charmes
escura
noite
causando
medo
açoites
segredos
mais
um
mata-se
muito
em
mutum
trabalhando
ganhando
salário
salgando
pão
diário
sol
demolindo
prazeres
obrigando
certos
afazeres
meu
olho
atormenta
pimenta
no
molho
leitor
lendo
poesias
saciando
suas
fantasias
solitário
mirando
lua
miragem
mulher
nua
poemas
em
cacos
nos
fatos
cotidianos
teu
corpo
doce
pena
sou
diabético
liberdade
linha
horizontal
canso
nunca
alcanço
sopro
divino
vejo
num
genuíno
beijo
cidade
assassina
assando
sonhos
em
esquinas
todo
poeta
merece
respeito
enquanto
fenece
detalhes
retalhos
segredos
escorrendo
entre
dedos
calma
perdida
alma
vendida
vida
penhorada
sincero
sigo
itinerante
entre
mentiras
galopantes
uma
vida
vale
ainda
cedo
cale
tristes
dias
incertas
ventanias
constante
letargia
coração
revolto
ideais
revistos
rascunhando
revoluções
manhã
meio-dia
tarde
Eu
Quieto
Covarde
ensinaram-me
pescar
esse
perdi
Pecar
aprendi
corpo
bem
cuidado
cuca
bem
esquecida
faceira
menina
Seduzindo-me
flácida
rima
iludindo-se
castelo
de
cartas
princesa
embaralhando-me
todo
cupido
mirou-me
errou
sigo
sem
amor