Onde vais?

Onde vai...

Donde vem esta insegurança, cheia de intolerância e razão

que paira no chuveiro, enquanto ao lavar os longos cabelos,

formando uma camada impenetrável nos olhos,

porém, transpassando se conveniente,

resguardando-se, inalada por osmose,

sufocar tantos além de si mesma?

Ardor e agonia na garganta, como várias minhocas vivas,

loucas para saírem de sua prisão asfixiante peristáltica...

Sim, minha flor. Não temos culpa;

se somos concebidos com dor, que horror é a benevolência única jogada fora por nossas mãos?!

A umidade há de ser humilde por sua espontaneidade,

ENTÃO PRA QUÊ ENGOLIR EM SECO, EM TODAS AS MALDITAS VEZES QUE RECEBE...

um pranto imperceptível a olho nu?