ALDRAVIAS.



minhas
faces
metáforas
gritando
virando
poesias.


vou
catando
poesias
minha
alma
costurando-as.


vivos
versos
brilhando
ouro
na
batéia.


vento
olha
debaixo
das
saias
rodadas.



fim
de
tarde

uma
canção
nova.


profundo
olhar
atiça
desejos
em
silêncio.


cai
chuva
sono
acorda
corpo
morre.



sol
levanta
dia
avança
aurora
morre.


na
parede
quadro
retratos
do
passado.



pensar
torto
linhas
retas
mente
vazia.


vinho
cálice
lábios
ébrios
amor
perdido.


trem
trilho
frio
poesia
esquecida
esmagada.



carro
passa
vento
vem
poeira
sobe.


virgem
encanta
vales
flor
do
cafezal


















 
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 27/10/2014
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