ALDRAVIAS.
magrela
sacio
vossa
fome
com
siriguela.
lavo-te
com
meus
olhos
ávidos
linda.
escrevo
uma
poesia
quero
pintar-te
agora.
ainda
derrapo
nas
curva
deste
corpo.
morro
saciado
nestes
quentes
lábios
túmidos.
não
me
sepulte
poeta
não
morre.
quando
enterra
o poeta
a poesia
ganha
asas.
então
renasce
o poeta
suas
obras
mumifica-o.