o limite do virtual é real
fim da relação como era ela
prescrutar o som em espaços vazios
porque nem todo recomeço é finito
branco da cegueira não vê encanto
despertar beijos de sombra a sombra
que tua água não é para girassóis
toda sibéria entre você e eu
mas chega a hora da saudade
entre ir e vir sem volta
abraça-me para esquecer que nos amamos
levantan-se as cortinas apagam-se os sonhos
e do ãmago um sentimento impalpável
que despertar seja ao teu lado
que da sombra se faça a luz
irremediávelmente irrealista ainda que tão fascinante
todo luto acaba de forma natural
a natureza do amor toma conta
no desencontro te vi te amei
e no encontro te deixei perdido
batendo as assas contra espelho partido
emoções que querem deitar no papel
todo nome dado ao numero anula-o
mas sem perder a ternura jamais
que a loucura se salve apenas
pode ao menos mandar notícias suas
que eu as guardarei no peito
tempo aqui e agora em fruição
tempestade a chuva aflora em gotas
as suas setas perfumam o ar
não houve pausa tudo foi transitório
oceano sem mar praia sem sal
doido de pacote entre dois polos
amaria mesmo assim se gentil fosse
transitoriedade do belo fonte de alegria
por aqui passei por aqui amei
te amo posto que é chama
223: não há significado nem nada
pra mal adivinhador qualquer flor basta
venho dos teus braços assim ferida
suaves tons de amor infátuo fel
potiguaras bravas com carradas de razão
admiráveis tribulações entre dois polos amor
não há bem que por mal
quer saber já passou já passou
o limite do reaql é virtual
me despiu ao avesso sem verso
vou embora pra passárgada auf widersehen
por falar em plágio fuck you
publicar após aprovação do autor, claro!
entre arroubos poéticos e rombos discretos
há aldravias suicidas e poemas loucos
uma vida para aprender a escolher
o ponta pé inicial já dei
e por mais que te ame
o longe é aqui e agora
porque foi um fim sem verniz
há poesia sem alma sem graça
sem futuro presente não me acho
de passagem estou só de passagem
há poesia que seria melhor calar
poetas e poetas bardos e bardos
palavra de mulher não vou voltar
pirata passo e vc não vê
vou me embora deixo meus pés
amiga dos cães que me seguem
longe ou perto intransponíveis distancias
prenuncio de um duelo sem vitória
de mais um uno em duo
mano a mano hemos quedado
mais uma estação são mais que 4
teu mais belo rosto me beijando
amor sem paixão corpo sem alma
nous sommes à montmartre mon amour
o bom dáqui é poder partir
não quero uma casa sem amor
não quero sorvete nem quero dó
o fardo meu o poema teu
escasso é luxo que lixo abunda
que amanhã será um novo dia
há poesia que rima sem vida
poesia que não vale uma pena
há poesia sem alforria escrava aterna
há poesia barata e tão triste
poesia que brilha tão sem luz
há poesia que só um louco poderia
há poesia do além dos tempos
e há poesia jogada ao vento
há poesia da saudade sem cura
e há poesia no universo desconexo
poesia que não sabe o que quer
há poesia loucura de quem ler
ouvindo "y sin embargo qdo duermo sin ti contigo sueño" de Sabina
fim da relação como era ela
prescrutar o som em espaços vazios
porque nem todo recomeço é finito
branco da cegueira não vê encanto
despertar beijos de sombra a sombra
que tua água não é para girassóis
toda sibéria entre você e eu
mas chega a hora da saudade
entre ir e vir sem volta
abraça-me para esquecer que nos amamos
levantan-se as cortinas apagam-se os sonhos
e do ãmago um sentimento impalpável
que despertar seja ao teu lado
que da sombra se faça a luz
irremediávelmente irrealista ainda que tão fascinante
todo luto acaba de forma natural
a natureza do amor toma conta
no desencontro te vi te amei
e no encontro te deixei perdido
batendo as assas contra espelho partido
emoções que querem deitar no papel
todo nome dado ao numero anula-o
mas sem perder a ternura jamais
que a loucura se salve apenas
pode ao menos mandar notícias suas
que eu as guardarei no peito
tempo aqui e agora em fruição
tempestade a chuva aflora em gotas
as suas setas perfumam o ar
não houve pausa tudo foi transitório
oceano sem mar praia sem sal
doido de pacote entre dois polos
amaria mesmo assim se gentil fosse
transitoriedade do belo fonte de alegria
por aqui passei por aqui amei
te amo posto que é chama
223: não há significado nem nada
pra mal adivinhador qualquer flor basta
venho dos teus braços assim ferida
suaves tons de amor infátuo fel
potiguaras bravas com carradas de razão
admiráveis tribulações entre dois polos amor
não há bem que por mal
quer saber já passou já passou
o limite do reaql é virtual
me despiu ao avesso sem verso
vou embora pra passárgada auf widersehen
por falar em plágio fuck you
publicar após aprovação do autor, claro!
entre arroubos poéticos e rombos discretos
há aldravias suicidas e poemas loucos
uma vida para aprender a escolher
o ponta pé inicial já dei
e por mais que te ame
o longe é aqui e agora
porque foi um fim sem verniz
há poesia sem alma sem graça
sem futuro presente não me acho
de passagem estou só de passagem
há poesia que seria melhor calar
poetas e poetas bardos e bardos
palavra de mulher não vou voltar
pirata passo e vc não vê
vou me embora deixo meus pés
amiga dos cães que me seguem
longe ou perto intransponíveis distancias
prenuncio de um duelo sem vitória
de mais um uno em duo
mano a mano hemos quedado
mais uma estação são mais que 4
teu mais belo rosto me beijando
amor sem paixão corpo sem alma
nous sommes à montmartre mon amour
o bom dáqui é poder partir
não quero uma casa sem amor
não quero sorvete nem quero dó
o fardo meu o poema teu
escasso é luxo que lixo abunda
que amanhã será um novo dia
há poesia que rima sem vida
poesia que não vale uma pena
há poesia sem alforria escrava aterna
há poesia barata e tão triste
poesia que brilha tão sem luz
há poesia que só um louco poderia
há poesia do além dos tempos
e há poesia jogada ao vento
há poesia da saudade sem cura
e há poesia no universo desconexo
poesia que não sabe o que quer
há poesia loucura de quem ler
ouvindo "y sin embargo qdo duermo sin ti contigo sueño" de Sabina