Descoberta do dizer e cuidado na relação
(...rascunho)
A descoberta do dizer é um arranhão, algo no meio do comum. Diz-me suplica o arranhão, e todas as diferenças emergem. Poderíamos ficar por longos períodos falando da descoberta do dizer, que tem a ver com o olhar, o mundo e seus limites. Por outro lado, desejo estreitar a fala, restrita pela descoberta do dizer, especificamente no que se relaciona com o dizer e as companhias. E ainda não significa "companhias no geral", especificamente, o cuidado!
- Quase puro! Ousado? A descoberta do dizer com relação ao cuidado, o que é? Essas leis do cuidado humano são naturais ou racionais? Quer dizer, são biológicas ou morais? O cuidado parece aquele valor de encantamentos, serve aqui e serve ali.
No meio de tantas estrelas e tantos Tóteles e tótens do mundo moderno, explicado por meio de enigmas, servem caminhos. De todo modo, pesar a origem do cuidado, como valor moral ou biológico, parece um fado pesadíssimo. Quem resolverá tamanha facilidade e dificuldade, quem erguerá o edifício moral ou as montanhas da extensão.
No meio de tantas possibilidades, é certo que já vagueia. Sabe que caso deva se afastar buscando o princípio do valor, é um tonto no meio do sol. É possível? Na relação, eis que o cuidado varia, não há uma norma, mas ele se mantém "cuidado", distinto, como aquele todo de um instante que tentamos capturar por meio de palavras, impreciso, existe para dominar? Talvez não seja para tanto mas, figura sua importância e imponência.
O cuidado que miro falar que se dá na relação, tentando me aproximar do caso específico, tem a ver com o outro. Na relação, é forçoso se inclinar em muitas direções do outro. Concluo que, o valor do cuidado na relação é tamanho que passa a cobrador, exortado sob múltiplas designações, quer dizer, se chega pela experiência, o valor do cuidado designa ações para além delas, cobrador. De qualquer modo, nada disso mais me interessa, vou tomar sol que ele já chegou e não tenho mais interesse por palavras. -Até!