(e)É quando morre, o amanhã.

Uma outra verdade, quase fim e tão absoluta

Da parte que retrai o lábio, fome oculta

Em tempos dos quais eu naveguei por tentá-la

E agora, nada veste o pudor que dela, escapa

Vinte maneiras doces de somente, pretender

Vezes a vitória abrupta que corrompe o meu ser

Minha carta já não demora em conciliar a dor vil

A metade que supõe viver, esse sonho fabril

E já é tarde, tão tarde para revelar o que minto

Qual confissão etérea de suporte frio e intrínseco

Já não dorme, o nome dela, que tanto esperei

A terra que caminha sob seus passos, nem sei

Mas vou adestrar esses predicados de versos

Nas palavras que berro, ante aquela que disperso,

E ela não mais existirá em mim.

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 26/09/2024
Reeditado em 26/09/2024
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