(e)É quando morre, o amanhã.
Uma outra verdade, quase fim e tão absoluta
Da parte que retrai o lábio, fome oculta
Em tempos dos quais eu naveguei por tentá-la
E agora, nada veste o pudor que dela, escapa
Vinte maneiras doces de somente, pretender
Vezes a vitória abrupta que corrompe o meu ser
Minha carta já não demora em conciliar a dor vil
A metade que supõe viver, esse sonho fabril
E já é tarde, tão tarde para revelar o que minto
Qual confissão etérea de suporte frio e intrínseco
Já não dorme, o nome dela, que tanto esperei
A terra que caminha sob seus passos, nem sei
Mas vou adestrar esses predicados de versos
Nas palavras que berro, ante aquela que disperso,
E ela não mais existirá em mim.